"Casa arrombada trancas à porta": mais habitação acessível
- Henrique Correia
- 9 de jun.
- 2 min de leitura
Miguel Albuquerque revela matéria fiscal: já este ano, redução de 30%, relativamente ao continente, até ao sexto escalão e redução de 15% no sétimo escalão. No próximo ano, a redução vai até ao 9.º escalão.

A que está já não chega para o madeirense que precisa de casa, para comprar ou para arrendar. A habitação de luxo e do quase luxo tomou conta do Funchal centro, mas agora também da periferia e estendeu-se já para concelhos próximos. Podemos dizer que na Madeira praticamente toda. Ao ponto de construções banais, com materiais banais, registarem preços anormais de construções de topo com material de topo.
O luxo avançou, é o mercado a funcionar, diz o presidente, mas agora, e apesar das inúmeras casas em construção ao abrigo do PRR, já diz que são necessárias mais, uma vez que reconhece a reduzida oferta para a grande procura. Antigamente, as casas a preços acessíveis eram destinadas a um plano social. Hoje, não. Hoje, além do social de baixos rendimentos, há a classe média na sua quase plenitude, impossibilitada da alcançar os valores da habitação, claramente inflacionada. O que obriga a um discurso de "casa arrombada trancas à porta". Como fez Albuquerque ao falar do Orçamento.
De facto, o presidente coloca a prioridade na Habitação, está conscientes que este livre mercado não dá vida livre aos madeirenses naquele que é um direito constitucional, a Habitação, sendo que para além do que existe é preciso mais.
Numa declaração no Facebook, a falar do Orçamento, Albuquerque garante conclusão do novo Hospital e da nova unidade de saúde do Porto Santo. E revela reduções fiscais. Já este ano, redução de 30%, relativamente ao continente, até ao sexto escalão e redução de 15% no sétimo escalão. No próximo ano, a redução vai até ao 9.º escalão. Os profissionais liberais têm uma redução de 25% para 17% na retenção na fonte. O IRC mantém-se nos 14%.
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