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Casa de Saúde S. João de Deus admite o fim dos internamentos compulsivos

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 14 de nov. de 2024
  • 1 min de leitura



Este ano, e até setembro, a Casa de Saúde São João de Deus ajudou no tratamento de 126 homens e de 51 mulheres com problemas de toxicodependência.



O diretor Clínico da Casa de Saúde São João de Deus admitiu, hoje, o fim dos internamentos compulsivos até dezembro deste ano, argumentando que com o valor baixo da diária “não é possível tratar dignamente as pessoas”. As declarações do psiquiatra Luís Filipe Fernandes foram produzidas na audição parlamentar que pretende obter “esclarecimentos sobre programas de combate e dissuasão do consumo de drogas e substâncias psicoativas na Região Autónoma da Madeira”, realizada na Comissão Especializada de Saúde e Proteção Civil.

“Estamos a pagar 52 euros por diária. O Continente já paga 68. Vai passar, no próximo orçamento para 75 euros”, vincou, reforçando que a recomendação da entidade reguladora de preço mínimo é de 90 euros. “Não temos capacidade, com estes valores, de aceitar doentes compulsivos”, que são da competência do Ministério da Justiça, concluiu.

Numa altura em que o Parlamento madeirense se prepara para debater o orçamento do próximo ano, o médico e especialista em tratamento da toxicodependência lembrou aos deputados madeirenses a importância de “haver financiamento” para “os planos e para estratégias”, sob pena de fracassarem as medidas projetadas.

Este ano, e até setembro, a Casa de Saúde São João de Deus ajudou no tratamento de 126 homens e de 51 mulheres com problemas de toxicodependência.


 
 
 

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