CDS "afiado": de nada vale o "júbilo" da Madeira a crescer se não melhorar a vida...
- Henrique Correia
- 19 de fev.
- 2 min de leitura
"O CDS entende que uma sociedade assente num grupo que aufere grandes rendimentos e, noutro grupo que recebe baixos salários, sem uma classe média robusta, está condenada ao fracasso"

A declaração é de José Manuel Rodrigues, cabeça de lista do CDS e configura mais um momento em que os centristas aparecem de "faca afiada" para o PSD e para Miguel Albuquerque, este enquanto presidente do Governo a apresentar, em diferentes momentos, o tal "júbilo" pelos números da Região.
Já o líder do CDS admite "a Madeira tem registado boas taxas de crescimento económico", mas diz que "isso não se tem refletido numa melhoria dos rendimentos da classe média. De nada vale o júbilo à volta da subida do PIB e dos recordes nos números económicos, se isso não representar uma melhoria da vida de todos os madeirenses e portosantenses".
Para o CDS "a classe média tem vindo a ser castigada pelos impostos, pelo aumento das taxas de juro, pela subida da inflação e pela desvalorização dos salários. Esta conjugação de fatores tem enfraquecido a classe média e tem conduzido mesmo ao empobrecimento de cidadãos e famílias.
O CDS entende que uma sociedade assente num grupo que aufere grandes rendimentos e, noutro grupo que recebe baixos salários, sem uma classe média robusta, está condenada ao fracasso.
Enquanto a classe alta tem posses para viver e a classe mais carenciada tem acesso a apoios sociais, a classe média está sujeita a todas as exigências fiscais e de pagamento de serviços.
Precisamos de inverter esta situação, cuidar de melhorar a qualidade de vida desta classe e fazer com que o elevador social volte a funcionar para cima".
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