CDS parceiro do Governo aponta o que a governação não fez
- Henrique Correia
- 29 de jan.
- 2 min de leitura
Região não dá "o mínimo de condições a toda a população, em especial à população que trabalha arduamente", tem "impostos muito elevados", a resposta no combate às drogas "não tem sido a suficiente", a habitação é uma das causas que mais tem dificultado a gestão das finanças das famílias madeirenses ".

O CDS Madeira está em fase de preparação de um programa de Governo. Sozinho a eleições, o ex-parceiro do PSD enumera vários problemas resultantes da governação, curiosamente uma governação validada pelo próprio CDS, primeiro integrando o Governo, depois negociando um acordo de incidência parlamentar.
Mário Pereira, membro da comissão coordenadora do Programa centrista deixou os pontos chave da orientação do partido se for Governo. Na prática, assuntos que a Madeira não resolveu, na perspetiva do partido que tem como líder José Rodrigues, presidente da Assembleia precisamente fruto de negociação com o PSD para em troca viabilizar o Governo, mesmo insuficiente na última curta Legislatura, interrompida com a moção de censura.
Segundo o CDS:
"No faz sentido termos uma Região que está a crescer economicamente, mas não tem a possibilidade de dar o mínimo de condições a toda a população, em especial à população que trabalha arduamente e não consegue pagar as suas despesas básicas".
"A questão da habitação, é uma das causas que mais tem dificultado a gestão das finanças das famílias madeirenses com um aumento substancial dos preços das casas para aquisição e para arrendamento. No nosso entender, se os privados não são suficientes para termos construção suficiente de habitações, são as autarquias e o próprio governo regional que têm de apoiar para que possamos ter casas em quantidade suficiente e com o devido enquadramento do ordenamento do território.
"O consumo de substâncias psicoativas, como o caso das novas drogas, e que têm causado muita insegurança e afastamento social. Consideramos que a resposta que tem sido dada não tem sido a suficiente. Por isso, e no nosso entender, é preciso repensar todos os tipos de apoio, desde o apoio psicológico, psiquiátrico, social e, principalmente, o apoio na reintegração, de forma a que este problema não continue a crescer e não traga consequências sociais ainda mais nefastas para a nossa região".
"Sobre a questão fiscal, a Madeira tem impostos muito elevados e, se conseguirmos conciliar o apoio ao crescimento económico com uma redução coerente de alguns impostos, nomeadamente do IVA, podemos manter um equilíbrio nas finanças públicas, permitindo ter uma redução fiscal que se reflita nas famílias madeirenses, ao mesmo tempo que temos instrumentos suficientes para continuar a estimular a economia nas suas diferentes modalidades, inclusive no turismo".
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