CDS responde ao PS para o PSD "ouvir": não teme dizer a verdade sobre a pobreza
- Henrique Correia
- 16 de out. de 2024
- 2 min de leitura
"Não deixa de ser estranho que o PS lance críticas a quem olha para a realidade e propõe medidas para reduzir a pobreza na Região".

O CDS veio a público criticar o facto de termos, na Região, um modelo de desenvolvimento que faz a Madeira crescer sem correspondência com o acompanhamento social, referindo os 15% de trabalhadores que exercem uma atividade e mesmo assim são pobres. Para um parceiro de um governo responsável pela política que conduziu a esta situação surge quase como um segundo "balde de água fria" para o PSD-M, depois do corte do Orçamento de Estado.
Face a esta crítica do CDS, o líder socialista questionou sobre onde tem andado José Manuel Rodrigues depois de sucessivos apoios ao Governo nas últimas Legislaturas. Os socialistas estranharam um certo despertar do líder centrista, mas José Manuel Rodrigues não se ficou pela reação do PS, decidiu mesmo voltar à "carga" sobre o assunto sem deixar o PSD-M mais descansado com esta parceria com algumas "fissuras": "O CDS manterá o seu sentido de responsabilidade, mas nunca abdicará de defender os seus princípios, nem teme dizer a verdade sobre a pobreza na Região e garantir que não é aceitável ter 15 por cento de pessoas que trabalham em situação de pobreza".
Acrescenta o CDS que "o PS sabe também que foi por proposta do CDS e de outros partidos, que não o PS, que ficou inscrito no Orçamento regional deste ano a descida da taxa reduzida do IVA de 5 para 4 % já em prática nos bens essenciais, a diminuição de 30 por cento do IRS até o quinto escalão, o aumento do Complemento Solidário do Idoso e a atribuição de medicamentos gratuitos para os idosos de baixas pensões e a obrigatoriedade de o Governo Regional negociar um Salário de Referência para os Jovens Licenciados, no Conselho Económico e de Concertação Social, entre outras medidas para aumentar os rendimentos dos madeirenses."
"Não deixa de ser estranho que o PS lance críticas a quem olha para a realidade e propõe medidas para reduzir a pobreza na Região. Não é de hoje que o Presidente do CDS e Presidente do Parlamento refere a necessidade de fazer refletir na vida das pessoas o crescimento económico registado na Região."
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