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  • Foto do escritorHenrique Correia

CDS vem em "socorro" da viabilização do Governo: apelo à negociação



"Os partidos que se recusarem a dialogar com o Governo estão a hipotecar o futuro da nossa terra e a piorar a vida dos nossos cidadãos".




O CDS emitiu hoje um comunicado onde "apela, mais uma vez, à maturidade, ao diálogo, à negociação e ao consenso mínimo entre todos os deputados e partidos para termos um Governo e um Orçamento aprovados".

O receio de impasse leva, assim, o parceiro de Governo no acordo de incidência parlamentar, vir em "socorro" de uma sensibilização para viabilizar o Programa de Governo. Referem os centristas que "a população votou e escolheu e agora compete aos partidos se entenderem sobre o novo Programa do Governo Regional e a aprovação do Orçamento para este ano, cujo atraso está a prejudicar a vida das empresas, cidadãos e famílias da Madeira e do Porto Santo"

O CDS diz que "sempre disse responsavelmente, antes e depois das eleições, que a estabilidade política e a governabilidade da Madeira eram a sua prioridade e que devíamos normalizar a vida pública regional.

Foi por isso que o CDS chegou a um entendimento com o PSD para viabilizar o Programa de Governo e aprovar um Orçamento, fazendo inscrever nesse Programa, 80 por cento do seu Manifesto Eleitoral, nomeadamente na redução da carga fiscal e na melhoria dos rendimentos das famílias"

O CDS apela a todos os deputados e Grupos Parlamentares para que tenham sentido de responsabilidade e priorizem o interesse regional para que seja possível reduzir os impostos, aumentar os salários, retirar a administração pública da paralisia em que se encontra, desbloquear o aumento e as carreiras dos funcionários públicos, aproveitar ao máximo os fundos europeus e relançar o investimento e as obras públicas, impulsionar a retoma do investimento privado, apoiar mais as instituições de solidariedade social e tomar medidas para combater a pobreza e a exclusão social".

"Se tal não acontecer, a alternativa mais provável é voltarmos a ter um Governo de gestão e uma Região sem Orçamento, com as todas as consequências que já se sentem e aquelas que se adivinham na vida da comunidade regional", acrescenta o CDS.

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