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Centro Internacional de Negócios cresceu 5,5% mesmo em pandemia
Miguel Albuquerque revela que "nos últimos anos, o CINM tem garantindo sempre receitas fiscais acima dos 100 milhões de euros, na ordem dos 13% da receita fiscal da Madeira".

O capítulo do Centro Internacional de Negócios, no âmbito do Plano Estratégico de Recuperação da Economia, elaborado pelo Conselho Consultivo da Economia, foi hoje apresentado, em sessão que contou com a presença do presidente do Giverno, do secretário regional da Economia, Rui Barreto, e da coordenadora do CCE, Cristina Pedra. O Plano Estratégico abrange todas as áreas económicas de governação, sendo dividido em vários capítulos, sendo do CINM um deles.
Miguel Albuquerque fez questão de sublinhar que "o CINM não é um offshore, mas sim corresponde a uma estrutura de ajuda de Estado, exatamente consagrada na União Europeia, no sentido de diversificar e apoiar as economias ultraperiféricas, que têm dificuldades, como toda a gente sabe, por estarem longe dos mercados, por terem economias que não têm escala".
A história do Centro Internacional de Negócios, como acrescenta o líder do Executivo, "tem sido uma história de sucesso. Nos últimos anos, o CINM tem garantindo sempre receitas fiscais acima dos 100 milhões de euros, na ordem dos 13% da receita fiscal da Madeira. Ou seja, independentemente das crises tem mantido a empregabilidade, a sua atratividade, o emprego qualificado e, sobretudo, algo que é muito importante para nós, a receita fiscal adveniente das suas atividades", refere-se numa informação publicada nas plataformas digitais do Governo.
E Albuquerque sublinhou os números: "Em ano de pandemia, em 2020, quando a Economia estava paralisada, houve crescimento de 5,5%, ou seja, mais 127 empresas que se inscreveram no CINM. A Zona Industrial manteve as 48 empresas e houve crescimento de 4,81% nos serviços internacionais, ou seja, mais 78 empresas e entidades inscritas. Isso significa que o CINM não foi afetado pela pandemia, cresceu em plena pandemia e o número de empresas e serviços aumentou substancialmente».
O líder madeirense relevou ainda o crescimento do Registo Internacional de Navios MAR, que é já o terceiro maior a nível europeu. «Neste primeiro semestre cresceu 7,6% e já ultrapassámos a Noruega. Passámos de 730 navios para 786 navios registados», enfatizou.