CHEGA "encosta" PS-M à "parede" e admite retirar referências na moção
- Henrique Correia
- 8 de nov. de 2024
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Declarações socialistas têm ido no sentido de uma posição contrária à moção de censura apresentada pelo CHEGA e um dos motivos é a referência ao PS como cúmplice da governação.

Se o problema do PS para não aprovar a moção de censura ao Governo, proposta pelo CHEGA, está nas referências que o texto faz aos socialistas, Miguel Castro está disposto a retirar essa parte do documento.
Vários dirigentes socialistas madeirenses proferiram declarações críticas fortes ao CHEGA, dando a entender que a decisão do PS-M sobre o sentido de voto, remetida para sábado, vai no sentido da abstenção, viabilizando assim o Governo de Miguel Albuquerque.
Antes da entrada para a reunião do secretariado socialista, as posições internas dividiam-se sobre o sentido de voto. Por um lado, o PS-M não quer ir a reboque do CHEGA e pretende viabilizar o Orçamento mostrando "sentido de responsabilidade", mas por outro as referências da moção ao PS foram o mote para justificar uma posição contrária à moção de censura, sendo que a abstenção era o sentido mais aconselhável nessa estratégia.
Agora que Miguel Castro admite retirar as referências ao PS-M, se a Assembleia o permitir, vai por água abaixo o argumento do PS-M, que assim ficaria menos confortável com o voto e só deitaria mão do "sentido de Estado" para salvaguardar o Orçamento Regional e não se ligar ao CHEGA.
Confira a parte que o CHEGA está disposto a retirar:

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