Presidente do Governo releva o entendimento com o CHEGA no Programa e Orçamento de 2024 para justificar o mrsmo esforço feito para as propostas de 2025.

Uma delegação do CHEGA, sem o seu líder regional Miguel Castro, ao que se diz por motivos pessoais, reuniu-se com o secretário regional das Finanças no âmbito da auscultação que o governante vai desenvolver com as forças políticas com assento parlamentar sobre o Orçamento Regional para 2025. Na ausência de Castro, quem falou foi o vice José Branco, que à saída, segundo os ditos jornais de referência, estava "animado" com a recetividade das propostas que colocou como condição, foram 16.
Na verdade, o CHEGA tem feito um discurso fortemente crítico relativamente ao Governo, que normalmente se dilui à volta da mesa das negociações. E agora, voltou a acontecer essa situação, atendendo a que o partido de Ventura, que até já tinha escrito a moção de censura, saiu da reunião satisfeito não obstante uma declaração para "consumo público" sublinhando que "é uma prioridade combater a corrupção, especialmente num executivo que conta com elementos associados a suspeitas de práticas ilícitas, para os quais aguardamos o levantamento de imunidades”, afirmou um porta-voz do partido".
Vinculação de professores, combate à corrupção, descida da carga fiscal no limite dis 30%, são algumas das pretensões que o CHEGA levou a Rogério Gouveia, por acaso um dos secretários apontados como suspeitos na investigação recente do Ministério Público. O CHEGA exige "ao Governo Regional da Madeira um compromisso real com as nossas 16 propostas para melhorar habitação, saúde, educação e garantir transparência.
Não daremos apoio sem um combate firme à corrupção e sem medidas concretas para os madeirenses", refere uma publicação do partido no Facebook.
Mas quem ficou "animado" com esta animação manifestada pelo CHEGA foi o presidente do Governo, que não considera o partido liderado por Miguel Castro "uma pedra no sapato". Albuquerque diz que o Governo tem procurado consensos com as forças democráticas, desde a primeira hora, sendo que no Programa de Governo e no Orçamento para 2024 acolhemos um conjunto de propostas, que estão em execução, de forças que fizeram passar o Programa e o Orçamento. Estamos a prosseguir esse trabalho relativamente às propostas para 2025, acolhendo dentro da razoabilidade financeira para conter a despesa. E nesse quadro, deve haver entendimento dos partidos sobre essa nossa posição. E o CHEGA tem vindo a ter esse entendimento".
O líder do Governo afirma que o Governo está preparado para tudo, é assim com um Governo minoritário. Aquilo que as pessoas querem é estabilidade".
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