Cristina Pedra: "o presidente do clube não solicitou apoio do Município do Funchal para essa atividade". Miguel Gouveia lamenta chumbo.

Continua o "folhetim" envolvendo o Clube Escola da Francisco Franco, que tinha anunciado a impossibilidade de participar na Taça Nacional de Futsal sub-17 por falta de apoios, designadamente do Governo Regional, que rejeitou apoiar por esta pretensão não se enquadrar no plano regional. Pois bem, face a esta situação, a Confiança apresentou, na reunião de Câmara do Funchal, um pedido de apoio para esse clube, sendo que o seu presidente, Fernando Alves, ao contrário de confirmar a necessidade de ajuda, mesmo sem ter nada a ver com o pedido da Confiança, veio dizer que não pediu nada. E como não pediu, a Autarquia chumbou hoje. Com uma explicação curiosa:
Cristina Pedra sublinhou que existe “um regulamento aprovado na Assembleia Municipal que estabelece os critérios para as candidaturas”. A autarca destacou que foram aprovados 24 mil euros, mas o clube não incluiu nas suas atividades o apoio destinado à participação na Taça Nacional de Sub-19 de Futsal. Lembrou ainda que, ontem, foi emitida uma nota pública, na qual o próprio presidente do Clube Desportivo Escola Francisco Franco se mostrou surpreso com a proposta da Confiança, uma vez que não solicitou apoio do Município do Funchal para essa atividade".
Pois bem, face a esta posição da CMF, certamente que o presidente do clube escola tem muitas explicações a dar, a pais e atletas, sobre a forma como não concorreu a apoios da Câmara, impossibilitando assim a presença na Taça Nacional.
A Confiança estranha o chumbo da CMF e lembra que esta recusa de apoio torna-se ainda mais contraditória quando, em 2023, a mesma maioria PSD na Câmara aprovou um protocolo no valor de 18,3 mil euros para patrocinar provas de rali em Espanha, no Rali Princesa das Astúrias e no Rali da Catalunha. Na altura, a Confiança votou contra este apoio incompreensível, que atribuía dinheiro público a uma empresa de Valongo para financiar competições fora do país, enquanto várias modalidades no Funchal enfrentavam dificuldades financeiras para manter as portas abertas.
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