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Com o CHEGA a "vetar" Albuquerque e PS e JPP contra, vão negociar o quê?

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia


Ou Albuquerque tem "mãos largas" para uma cedência em toda a linha visando as medidas do JPP ou o CHEGA muda de opiniãoce aceita Albuquerque ou será quase impossível um entendimento.



Este modelo de negociação para viabilizar a governação de Miguel Albuquerque, um modelo em "estreia absoluta" na Região, com todos sentados a uma mesa como se fosse para um governo de "salvação regional", está condenado ao fracasso se tomarmos como boas as declarações dos partidos com poder de decisão, neste caso PS, JPP e CHEGA.

A menos que o Governos estabeleça acordos com medidas concretas dos outros partidos, não generalidades mas com decisões exequíveis e orçamentadas, o que dependendo da dimensão dessa cedência até se calhar poderia cativar por exemplo o JPP, pouco mais pode resultar em algo positivo desta reunião alargada do dia 24 de junho. Isto porque tirando o JPP, que ia votar contra o documento que foi retirado, mas pode fazer depender o voto das medidas que propõe no seu programa e que possam ser incluídas, com "cabeça, tronco e membros", tanto o PS como o CHEGA assumiram posições que não têm a ver com conteúdos. O PS assume-se alternativa e obviamente não vota a favor, e o CHEGA continua a dizer não com Miguel Albuquerque, o que também não vai acontecer. Ou não deve acontecer, porque com o CHEGA nunca se sabe, uma vez que deu indicações ao Representante (as únicas que Ireneu Barreto recebeu) de não bloquear o Programa de Governo, e depois bloqueou mesmo.

Mas vamos acreditar no que dizem os partidos. E pelo que dizem, as negociações de segunda-feira vão falhar. E esse falhanço só pode ser evitado se Albuquerque assumir que vai governar com acordos firmados, com cedências concretas, no fundo Albuquerque a governar, também, com programa de outros, o que pode colocar em causa a identidade da estratégia social democrata. Mas o PSD chegou a este ponto e é assim que deve governar. Se quiser governar.

Segundo o Nascer do SOL apurou "junto de fontes políticas que estão a acompanhar o processo no Funchal, mas também junto da Presidência da República, o facto de Miguel Albuquerque ter adiado por mais algumas semanas a votação do programa de governo na Assembleia Regional faz parte de um caminho que conduzirá a um consenso negociado com a Iniciativa Liberal e com o Chega que permitirá a viabilização do novo governo madeirense".

Com todos estes dados, alguns contraditórios face à posição dos partidos, só mesmo segunda-feira se saberá algo de mais concreto.




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