"O actual executivo transformou os adiamentos em prática habitual, prejudicando a população e colocando em risco a boa execução financeira".

A coligação Confiança levou à reunião de Câmara, no Funchal, o que diz ser um "mal-estar que se sente nos serviços camarários e que tem causado demissões de vários dirigentes, chegando agora ao Departamento de Ambiente depois dos dirigentes dos Mercados e da Economia terem batido com a porta".
Também na reunião de câmara desta semana, a equipa da confiança "voltou a alertar para o sistemático adiamento da conclusão de várias obras municipais deixadas em curso pelo anterior executivo, como é o caso das empreitadas da Reabilitação do antigo edifício do Matadouro, da ampliação da ETAR do Funchal com a criação de uma estação elevatória nos Socorridos para ligação a Câmara de Lobos, do controlo e monitorização de fugas na rede de água potável, ou ainda, como foi o caso da proposta de hoje, da promoção da eficiência energética nas habitações sociais dos Bairros do Palheiro Ferreiro e na Ribeira Grande".
Recorda a Confiança que "em Novembro de 2021, o actual presidente da CMF prometia que as empresas que ganham concursos municipais não iam poder pedir prorrogação de prazos , afirmando que não podia “prejudicar a população e montar verdadeiros estaleiros de obras em plena via publica e deixar as obras paradas.”. Mais de um ano volvido desde estas declarações e constata-se que o actual executivo transformou os adiamentos em prática habitual, prejudicando a população e colocando em risco a boa execução financeira dos projectos".
No período antes da ordem do dia (PAOD) foram colocadas várias questões apresentadas por munícipes no Espaço Confiança e em audiências no terreno aos autarcas da Confiança. Assim, veiculando as preocupações dos funchalenses, foram abordados os seguintes assuntos:
• O quiosque da Porto Santo Line que estava à entrada do cais em área tutelada pela APRAM foi transferido para o passeio da Avenida do Mar sem concurso público para concessão do espaço público Municipal. Questionados sobre esta situação o executivo informou que irão ser pagas as respectivas taxas, sendo que nenhuma outra entidade poderia utilizar o mesmo expediente.
• Um pedido de fiscalização de uma obra privada que decorre entre a Rua da Carreira e a Rua Major Reis Gomes, nas imediações da muralha da cidade, que, de acordo com uma residente no local, nem apresenta licenciamento visível, nem cumpre a lei do ruído.
• Solicitação para disciplinar o estacionamento abusivo nas imediações do Pico do Cardo, com a colocação de linhas amarelas, que têm impossibilitado o acesso dos moradores às suas garagens.
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