Henrique Correia
Confirma-se: segundo teste aos universitários faz com que muitos passem Natal em isolamento
Miguel Albuquerque: "Neste momento, temos que ser racionais. E a racionalidade impõe que se mantenha o distanciamento durante este período – cinco a sete dias – antes da segunda testagem”

O presidente do Governo Regional esclareceu hoje, confirmou mais propriamente, que entre o primeiro e o segundo teste, os estudantes universitários que regressam à Madeira para o período de Natal deverão manter-se em isolamento profilático, ou seja sem qualquer contacto. Isto significa que uma boa parte deles, muitos, poderão passar os principais dias de Natal, véspera e dia, momento forte da reunião familiar, em isolamento, o que não deixa de ser penalizador, mesmo atendendo a que, neste momento, é importante assumir medidas de contenção que reduzam o risco e que todos compreendem de forma muito natural.
A perspetiva, como reforçou Miguel Albuquerque, é que "o isolamento até ao segundo teste protege o estudante, a sua família e a comunidade", adiantando que “não é possível contermos esta pandemia na Madeira se as pessoas não assumirem integralmente as suas responsabilidades individuais”. A verdade é que os estudantes, salvo exceções resultantes de muitas aulas online, que porventura poderão permitir regressos mais cedo, não poderão regressar antes do dia 17 dezembro, pelo que, na melhor das hipóteses, farão o teste a 17 e o segundo teste entre o quinto (22) e o sétimo dias (24). Perspetivando-se muitos regressos mo fim de semana 19 e 20 de dezembro, temos que os segundos testes far-se-ão, respetivamente entre 24 e 26 e entre 25 e 27. Entretanto, ficam isolados, ainda que em casa.
Miguel Albuquerque disse hoje, à margem da visita à sede da ARAE, que a decisão do seu Executivo, no sentido da realização de um segundo teste – entre o quinto e o sétimo dia – aos estudantes que regressam à Região por altura do Natal é, antes de mais, uma proteção para o próprio estudante, para os respetivos familiares e para a comunidade.
“Imagine que um estudante vem, faz o teste, dá negativo e entra imediatamente em contacto estreito com os familiares, por exemplo, com os avós”, expôs o Chefe do Governo.
Numa nota publicada pelos serviços de comunicação do governo, refere-se que Albuquerque considera que "neste momento, temos que ser racionais. E a racionalidade impõe que se mantenha o distanciamento durante este período – cinco a sete dias – antes da segunda testagem”, continuou, reforçando a necessidade de, até ao resultado do segundo teste, os jovens estudantes cumprirem o isolamento profilático".
Miguel Albuquerque vincou que a contenção desta ameaça para a comunidade estará sempre ligada à responsabilidade individual no cumprimento integral das regras em vigor.