Bispo alerta: "Olhamos para o nosso mundo, para os conflitos e para a instabilidade internacional, nacional e regional; e vemos à nossa volta o sofrimento e abandono de tantos".
O Bispo do Funchal aproveitou a mensagem para a Quaresma 2025 para deixar uma mensagem de atualidade, incidindo as suas preocupações relativamente aos conflitos internacionais, mas englobando um cenário de instabilidade também nacional e regional, com uma referência aos que estão abandonados e a um contexto do "salve-se quem puder", que em sua opinião resulta numa falta generalizada de esperança.
D. Nuno Brás diz que "olhamos para o nosso mundo, para os conflitos e para a instabilidade internacional, nacional e regional; e vemos à nossa volta o sofrimento e abandono de tantos, e sentimos as nossas dificuldades e derrotas… Somos levados a pensar e a viver como se não houvesse outra solução para a vida a não ser o “salve-se quem puder!”. Somos levados à falta de esperança!"
É a este propósito que o Bispo sublinha que
"a esperança é uma virtude difícil. Mais difícil que a caridade (o amor inspirado por Deus), que nos leva a amar o próximo. Mais difícil que a fé, essa atitude que nos leva a viver com Deus cada momento da nossa vida".
"Mas a Páscoa de Jesus aí está, a garantir e a anunciar que a Vida Eterna venceu a morte; que o Bom Deus tem a última palavra sobre a história; que Jesus nos oferece o Seu Espírito de vida e amor.
Nesta Quaresma, preparemo-nos uma vez mais para celebrar a Páscoa, para tomar consciência da sua actualidade e da sua importância para o mundo. A certeza da ressurreição (de Jesus e nossa) diz-nos que a esperança não é um sonho, um optimismo vazio, mas que devemos caminhar para a Vida Eterna".
"Não esqueçamos de rezar pelo nosso Papa Francisco, pedindo ao Senhor da Vida que o acompanhe neste momento de doença e sofrimento".
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