Miguel Albuquerque foi ao Parlamento dizer que "para cúmulo da sobranceria, quando os Madeirenses e Porto Santenses, mais precisavam, o Governo da República teve o desplante de recusar um aval ao empréstimo que a Região necessitou de contrair".
O presidente do Governo voltou a criticar o Governo da República pela falta de apoio à Madeira em tempo de pandemia. No debate parlamentar com a presença do Executivo, Albuquerque "percorreu" as medidas de prevenção, a dianteira que a Região tomou nesse sentido, os apoios às empresas e às famílias, a prioridade à saúde e não parar a economia, para expressar tudo o que se fez na Madeira em contexto pandémico.
Mas para a República, isto: "Se algum ingénuo ainda tinha dúvidas quanto à solidariedade que a Madeira e os Madeirenses podiam e podem esperar do Estado Central e do Governo Socialista de Lisboa, estas dúvidas depressa desapareceram logo nas primeiras semanas da crise pandémica. Nem uma palavra de apoio, nem um euro de ajuda.
Como sempre, e apesar da retórica oca do Partido, dos habituais cônsules de Lisboa na Madeira, do Governo Central não recebemos nada; coisa alguma".
Albuquerque diz que "seria bonito se não tivéssemos conquistado a Autonomia Política e não estivéssemos integrados na União Europeia.
Mais uma vez tivemos que nos valer dos nossos parcos recursos, para enfrentar a crise de Saúde Pública e fazer frente às dificuldades económicas e sociais subsequentes.
Para cúmulo da sobranceria, quando os Madeirenses e Porto Santenses, mais precisavam, o Governo da República teve o desplante de recusar um aval ao empréstimo que a Região necessitou de contrair, para fazer face às despesas da pandemia, aval este que não implicava qualquer encargo para o Estado e que atenuaria os juros a pagar pela Região.
Apesar desta pouca vergonha.
Mais uma contra o Povo Madeirense, prosseguimos o nosso caminho".
O chefe do executivo refere que "nestes longos e longos meses de pandemia soubemos aproveitar as oportunidades, mobilizamos esforços, disponibilizamos recursos e traçamos um rumo claro de resposta à incerteza. Os primeiros sinais de recuperação económica e social já são visíveis no horizonte.
E este Governo, em comunhão com o Povos Madeirense, não hesitará em prosseguir um caminho de recuperação económica e social que traga a todos os Madeirenses e Porto Santenses mais justiça, desenvolvimento e qualidade de vida"
"Temos consciência das dificuldades e temos noção da importância dos desafios com que estamos confrontados.
Mas, nos piores momentos, já demos provas de que somos capazes de ultrapassar as maiores provações.
Prosseguindo, sem hesitações, e com coragem e determinação, objectivos de prosperidade e de esperança no futuro".
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