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Foto do escritorHenrique Correia

Da República nem uma palavra nem um euro


Miguel Albuquerque foi ao Parlamento dizer que "para cúmulo da sobranceria, quando os Madeirenses e Porto Santenses, mais precisavam, o Governo da República teve o desplante de recusar um aval ao empréstimo que a Região necessitou de contrair".




O presidente do Governo voltou a criticar o Governo da República pela falta de apoio à Madeira em tempo de pandemia. No debate parlamentar com a presença do Executivo, Albuquerque "percorreu" as medidas de prevenção, a dianteira que a Região tomou nesse sentido, os apoios às empresas e às famílias, a prioridade à saúde e não parar a economia, para expressar tudo o que se fez na Madeira em contexto pandémico.

Mas para a República, isto: "Se algum ingénuo ainda tinha dúvidas quanto à solidariedade que a Madeira e os Madeirenses podiam e podem esperar do Estado Central e do Governo Socialista de Lisboa, estas dúvidas depressa desapareceram logo nas primeiras semanas da crise pandémica. Nem uma palavra de apoio, nem um euro de ajuda.

Como sempre, e apesar da retórica oca do Partido, dos habituais cônsules de Lisboa na Madeira, do Governo Central não recebemos nada; coisa alguma".

Albuquerque diz que "seria bonito se não tivéssemos conquistado a Autonomia Política e não estivéssemos integrados na União Europeia.

Mais uma vez tivemos que nos valer dos nossos parcos recursos, para enfrentar a crise de Saúde Pública e fazer frente às dificuldades económicas e sociais subsequentes.

Para cúmulo da sobranceria, quando os Madeirenses e Porto Santenses, mais precisavam, o Governo da República teve o desplante de recusar um aval ao empréstimo que a Região necessitou de contrair, para fazer face às despesas da pandemia, aval este que não implicava qualquer encargo para o Estado e que atenuaria os juros a pagar pela Região.

Apesar desta pouca vergonha.

Mais uma contra o Povo Madeirense, prosseguimos o nosso caminho".

O chefe do executivo refere que "nestes longos e longos meses de pandemia soubemos aproveitar as oportunidades, mobilizamos esforços, disponibilizamos recursos e traçamos um rumo claro de resposta à incerteza. Os primeiros sinais de recuperação económica e social já são visíveis no horizonte.

E este Governo, em comunhão com o Povos Madeirense, não hesitará em prosseguir um caminho de recuperação económica e social que traga a todos os Madeirenses e Porto Santenses mais justiça, desenvolvimento e qualidade de vida"

"Temos consciência das dificuldades e temos noção da importância dos desafios com que estamos confrontados.

Mas, nos piores momentos, já demos provas de que somos capazes de ultrapassar as maiores provações.

Prosseguindo, sem hesitações, e com coragem e determinação, objectivos de prosperidade e de esperança no futuro".



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