O JPP diz que o Forte de S. Tiago “está votado ao mais completo abandono” e aponta o dedo ao Governo Regional e à empresa que explora o restaurante.
O JPP deu voz ao que muitos já têm constatado: o estado de degradação do Forte de São Tiago. A recuperação necessária já foi prometida, mas verbas nem vê-las. Nem antes nem no Orçamento para 2024.
Historiadores, investigadores e especialistas na área da cultura manifestam preocupação pelo “Património em abandono” e degradação de algumas das construções mais simbólicas da História da Madeira.
Um dos exemplos reportados ao Juntos Pelo Povo (JPP) diz respeito à Fortaleza de S. Tiago. Trata-se de um dos edifícios icónicos da cidade do Funchal, construído no início do século XVII e seguintes, onde funcionou até 2015 o Museu de Arte Contemporânea da Madeira, entretanto transferido para o Centro das Artes – Casa das Mudas, no concelho da Calheta.
O Forte de S. Tiago “está votado ao mais completo abandono”, lamentam, e apontam o dedo ao Governo Regional e à entidade privada com negócio ali instalado: “Para agravar a situação, o Restaurante Fortaleza vai, abusivamente, tomando conta dos espaços do monumento histórico, se expandido, com o beneplácito da tutela da Secretaria da Economia, Turismo e Cultura.”
Há muito que o Governo Regional tem previsto ali instalar o futuro Museu de Arqueologia da Madeira, “mas as obras não avançam, vai-se protelando a decisão e o edifício vai, paulatinamente, se degradando”, referem.
O JPP instiga a Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura a por fim a este desleixo e colocar regras de utilização do espaço, sob pena de não respeitar o imóvel e contribuir para a sua degradação física e visual.
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