Sancha de Campanella levanta dúvidas sobre a "sombra" que paira sobre o secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, que está sob o crivo da Justiça.
A deputada socialista Sancha de Campanella, levou à sessão plenária do Parlamento Regional a situação de "autogestão" em que se encontra o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE), cujo presidente está suspenso de funções na sequência de um processo de suspeitas de favorecimento em matéria de contratação pública. Bruno Freitas foi impedido de se manter em funções após primeiro interrogatório, pelo que neste momento aquele Instituto está com presidente suspenso. A deputada estranha este vazio "sem que se conheça substituto, agravando a instabilidade na gestão deste órgão".
A parlamentar do PS colocou o foco nesta particularidade quando abordou o facto do próprio secretário regional da Saúde estar sob "o crivo da justiça e de uma comissão de inquérito, o que lança uma sombra sobre a sua capacidade de liderar com integridade e responsabilidade este setor tão vital"
Sancha de Campanella acrescentou ainda que "vários membros da Secretaria da Saúde, como a diretora regional, estão igualmente suspeitos neste mesmo processo, enfraquecendo a confiança da população e dificultando a execução de políticas de saúde eficazes e justas. A política pública não pode ser gerida por quem está a ser investigado por comportamentos corruptivos”, disse a deputada vincando que “a saúde deste governo não está bem”.
As crónicas e longas listas de espera (45 mil utentes para consultas e 18 mil para cirurgias) e os tempos máximos de resposta garantidos, que “em nada são garantidos ou respeitados”, foram outros alertas deixados pela parlamentar.
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