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  • Foto do escritorHenrique Correia

Deputado do PSD-M critica silêncio de Ireneu e defende "eliminação do cargo"


"Este cargo (Representante da República) já devia ter sido eliminado, agora, é imperioso", defende Carlos Rodrigues

Não caiu nada bem, ao PSD Madeira e ao Governo de coligação regional, com o CDS, a falta de resposta da República sobre o aval para o empréstimo, a contrair pela Região, de 458 milhões de euros. Essa falta de resposta pode custar mais 84 milhões de encargos à Madeira. Mas mais do que tudo, caiu mal o incumprimento da promessa feita pelo Chefe de Estado, ao presidente do Governo Regional, da certeza relativamente a essa aprovação do há muito solicitado aval.

O vice presidente do Governo Madeirense, Pedro Calado, já veio garantir que a Madeira vai abrir o processo de empréstimo já na próxima segunda-feira, mesmo sem o aval de Lisboa, que muitos setores políticos ainda esperam possível surgir a tempo de corresponder às solicitações madeirenses. De qualquer modo, um processo pouco aceitável do ponto de vista institucional, sobretudo se tivermos em conta que o empréstimo visa dar resposta a medidas relacionadas com a crise provocada pela pandemia.

Mas agora, embora de forma "encoberta" e sem comprometer o partido, há posições assumidas, umas mais diretas do que outras, que colocam a mira em Ireneu Barreto, o Representante da República para a Região.

Este impasse leva a que a sua ação seja questionada, sendo ele Representante da República e madeirense, considerando os críticos que já deveria ter assumido uma posição pública, o que do ponto de vista da relação de Estado, também talvez não fosse de todo possível ou recomendável num contexto destes e estando o Presidente da República, pelo menos oficialmente, a tratar do assunto com o Governo de António Costa. No máximo, Ireneu poderia vir a público manifestar a intenção de utilizar os canais de acesso para reforçar a necessidade de haver uma resposta concreta à Madeira. Mas era o máximo possível no enquadramento das suas competências.

Neste contexto, o deputado social democrata na Assembleia Regional Carlos Rodrigues, na sua página do Facebook, não foi brando com Ireneu considerando que "se há altura em que a insignificância, irrelevância e inutilidade do cargo de representante da república se comprova, é agora com o silêncio absoluto em relação ao aval. Este cargo já devia ter sido eliminado, agora, é imperioso".

Num outro post "voltou à carga": "Afirmo, também, que qualquer madeirense que aceite ser representante de uma república madrasta e indigna, está a trair a Madeira e a Autonomia. Estará a aceitar os desmandos de um estado que se está a marimbar para 250000 dos seus".

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