"Cunha e Silva seria, por vontade de todos os deputados social democratas, apresentado como candidato a Presidente da Assembleia Legislativa".
Jaime Filipe Ramos líder do grupo parlamentar do PSD.
Depois do PSD Madeira e do grupo parlamentar terem divulgado um conunicado conjunto onde "deitam água na fervura" face ao "afastamento" de Cunha e Silva como candidato a presidente da Assembleia, em função do acordo PSD/CDS e a imposição de José Manuel Rodrigues de ser ele o candidato em troca do apoio parlamentar, veio o grupo parlamentar social democrata emitir nova comunicação, desta vez apenas em nome do grupo, onde volta a dar uma mensagem de "conforto" ao antigo vice de Jardim, que depois de alguma "travessia no deserto" e com o estigma de algumas obras que pesam negativamente na sua passagem pela vice presidência do Governo, via nesta possibilidade uma porta de reentrada na política ativa.
Mas o comunicado, o segundo sobre o mesmo assunto revelando o incómodo da situação no universo social democrata, tem uma revelação curiosa, que contrasta com a decisão tomada por Albuquerque: "Cunha e Silva seria, por vontade de todos os deputados social democratas, apresentado como candidato a Presidente da Assembleia Legislativa". Ou seja, uma decisão do líder contra a vontade dos deputados.
"Contudo, em virtude do acordo político assinado em prol da estabilidade governativa da Região Autónoma da Madeira, tal não sucedeu. Ainda assim, quer este Grupo Parlamentar reforçar que os deputados do PSD reconhecem o mérito e competência de João Cunha e Silva, certos de que continuará a ser um ativo político que muito contribuirá para o futuro do PSD e da Madeira", conclui o comunicado".
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