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  • Foto do escritorHenrique Correia

Devolução de 17,5 milhões com redução da carga fiscal do 3.º ao 7.º escalão de IRS


Orçamento da Região para 2023 de 2071 milhões de euros (inferior a 2022); investimentos de 775 milhões (superior a 2022).






Já estão entregues, na Assembleia Regional, as propostas de Orçamento e Plano de Investimentos da Região para 2023. Com o valor de 2071 milhões de euros, “ligeiramente inferior” ao valor deste ano, começou por explicar Rogério Gouveia, de acordo com uma pública do Parlamento.

O Plano e Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração da Região Autónoma da Madeira (PIDDAR) para 2023 tem o “valor estimado de 775 milhões de euros, ligeiramente superior ao apresentado no ano passado”.

“Temos um orçamento que tem três pilares de intervenção ao nível da coesão, da sustentabilidade e da inovação”, disse o detentor da pasta das Finanças.

“Numa fase em que se levantam no horizonte, novos e difíceis desafios, fortemente influenciados pelos efeitos internacionais do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, bem como ainda pelo impacto da pandemia da doença COVID-19, o Governo Regional apresenta, para 2023, um Orçamento focado no que é prioritário para proteger e responder às necessidades das famílias e das empresas madeirenses e porto-santenses”, pode ler-se no sumário do documento, acrescenta a mesma nota.

A estratégia do Governo "aposta nas políticas sociais como fator decisivo de progresso e coesão, fortalecendo o investimento na área social, na área da saúde e da educação, repondo poder de compra à classe média, apoiando os mais novos, os mais idosos, na construção de um futuro mais coeso e sustentável, com menos desigualdades e mais amigo do ambiente".

Em segundo lugar, "através da melhoria do rendimento das famílias, evidenciando, pelo oitavo ano consecutivo, a aposta na diminuição de impostos e devolvendo mais de 17,5 milhões de euros aos agregados familiares, através da redução da carga fiscal do 3.º ao 7.º escalão de IRS, com aplicação da redução máxima à taxa de IRS no 3.º e 4.º escalão, numa opção política que inclui todos os contribuintes da Região".

Em terceiro lugar, "prosseguindo a estratégia de apoio às empresas, ao investimento e à criação de emprego, através da redução real efetiva do IRC, que volta a manter a maior redução de taxa fiscal aplicada e de medidas que incrementem o investimento e o emprego e favoreçam a internacionalização competitiva das empresas regionais. Com bases consistentes e números rigorosos, o Orçamento do próximo ano reforça, por outro lado, a sustentabilidade das finanças públicas regionais, pilar fundamental da atuação do Governo Regional da Madeira, garantido uma trajetória de contas certas e a contínua melhoria do rating da Região e a atração de investimento, ao mesmo tempo que projeta um desenvolvimento estratégico da economia e defende objetivos de progresso económico e social, conciliando o apoio às famílias e às empresas com o rigor orçamental.

2023 continua a ser marcado pela necessidade de continuar com as reformas para relançar os mercados, aumentar a produtividade, promover o emprego e a formação profissional, modernizar e melhorar os serviços públicos e garantir a resiliência dos serviços de saúde.

A Região terá o desafio de levar a cabo não só a operacionalização das verbas ao nível dos instrumentos aprovados no contexto da crise pandémica, tais como o REACT-EU e o Plano de Recuperação e Resiliência, o encerramento dos Programas comunitários enquadrados no Portugal 2020, bem como o arranque da implementação das intervenções preconizadas no contexto do novo Período de Programação (Portugal 2030).

No que concerne ao investimento previsto para 2023, o mesmo atinge um total de 775,1 Milhões”, pode ler-se na proposta apresentada na Assembleia Legislativa da Madeira, que é discutida entre os dias 12 e 15 de dezembro, deste ano.

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