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  • Foto do escritorHenrique Correia

Digital é o futuro mas Madeira já faz alerta para perigos



"Evitem utilizar ecrãs pelo menos 2 horas antes de irem para a cama, pois a luz emitida atrasa a libertação da melatonina, com impacto no início e qualidade do sono".





A inovação, a tecnologia, a futuro que é do digital, tudo isso foi para avançar e em força. Mas não demorou tempo até soar os alarmes para determinados cuidados a ter. Para a segurança mas também para a saúde.

Hoje, a Direção Regional de Saúde emitiu uma nota em que alerta:


  • Façam um plano “offline” e privilegie atividades outdoor para toda a família;

  • Utilizem o controlo parental de forma que os jovens possam ter regras na utilização dos dispositivos eletrónicos (tempo, conteúdo), mantendo o respeito pela privacidade e promovendo a autonomia dos mesmos;

  • Comuniquem de forma clara com os seus filhos, criem regras que todos devem cumprir;

  • Evitem utilizar ecrãs pelo menos 2 horas antes de irem para a cama, pois a luz emitida atrasa a libertação da melatonina, com impacto no início e qualidade do sono.


Esta posição surge na sequência de estudos. A nota refere que "Segundo dos dados nacionais do estudo da Health Behaviour in School – Aged Children (HBSC) – Saúde dos Adolescentes Portugueses em Contexto de Pandemia - 2022, em relação ao padrão de sono, houve um aumento em relação a dormir pouco (68,6%), à dificuldade em adormecer (64,1%), dificuldade em acordar de manhã (62,8%), sono agitado (50%), ou seja, existem menos adolescentes a dormir bem (91,1%), em relação ao estudo anterior realizado em 2018. Este facto poderá dever-se não só às vivências da pandemia e o potencial aumento da ansiedade, do medo e/ou da irritação, como também ao aumento de horas passadas online e/ou em frente aos ecrãs.

De acordo com as orientações da Academia Americana de Pediatria (2015), os jovens entre os 13 e 18 anos não devem estar mais de 2 horas por dia a ver televisão ou a jogar no telemóvel/tablet, e devem no máximo jogar videojogos durante 30 minutos, o que não se verifica segundo o estudo anteriormente referido, pois 64,5% dos jovens indicam passar várias horas por dia ao telemóvel".

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