A crítica é de Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Agrupamento de Escolas Públicas, no dia em que saiu o "ranking" das escolas.
Saiu o "ranking" das escolas. Um momento que é sempre de grande tensão por hierarquizar estabelecimentos de ensino e no fundo comparar o que não é comparável pelas diferenças gritantes entre o público e o privado, pelas especificidades e pelas caraterísticas até de admissão e de objetivos.
Mas quem colocou o "dedo na ferida", hoje, foi
Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Agrupamento de Escolas Públicas, que vincou essas diferenças dizendo que, por exemplo, o privado não recebe todos os alunos e logo aí não pode ser comparado com o público na avaliação. Para situações diferentes, resultados diferentes.
Aquele dirigente associativo criticou a forma como as escolas, aqui englobando público e privado, assumem uma atitude na condução dos alunos. Diz mesmo que as escolas passam três anos, décimo, décimo primeiro e décimo segundo, a prepararem os alunos, não para a Universidade, mas para hora e meia de exame, para as notas, o que de certo modo é imposto pelo sistema que visa a nota de acesso em detrimento da preparação na globalidade.
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