Porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Wenbin, admite estruturas mas desmente os objetivos de "esquadras policiais".
O "centro de serviço para chineses no estrangeiro”, na Ribeira Brava. Foto expresso/Gregório Cunha
A informação vem publicada no Expresso e remete para uma conferência de imprensa do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Wenbin: as "esquadras chinesas" na Europa, incluindo uma na Madeira, localizada na Ribeira Brava, para controlar cidadãos chineses, denúncia de uma organização não-governamental (ONG), existem mesmo mas não se chamam "esquadras", são "centros de serviços para chineses no estrangeiro”.
Segundo aquela o porta-voz, "os centros servem para apoiar um elevado número de cidadãos chineses que não conseguem regressar à China devido à pandemia de covid-19, por exemplo, na renovação de cartas de condução chinesas", disse Wang.
O Expresso lembra que "num relatório divulgado em setembro, a ONG Safeguard Defenders acusou Pequim de manter meia centena de “centros de serviço policial” em vários países, que terão persuadido 230.000 alegados fugitivos a regressar à China entre abril de 2021 e julho de 2022.
Três dessas “esquadras ilegais” funcionarão em Portugal, segundo a ONG, com sede em Madrid. Uma delas na Madeira, na Ribeira Brava.
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