Se a dissolução for mesmo a decisão de Marcelo, isso significa que o Governo de gestão, com Albuquerque, poderá manter-se até 24 de março.
Apesar da votação de braço no ar e uma unanimidade "a olho" do Conselho Regional validando a tese de Albuquerque de novo líder e novo Governo Regional, alguns elementos das estruturas internas do PSD-M, incluindo o próprio Miguel Albuquerque, já assumiram que apesar da tentativa de evitar eleições antecipadas na Madeira, o Pesidente da República vai optar pela dissolução da Assembleia Regional assim que a Constituição o permitir.
Esta realidade relativamente à leitura que várias "fontes" contrasta com a ratificação do Conselho Regional que deu uma clara demonstração da estratégia/tentativa de Miguel Albuquerque, sendo que muitos defendem que o partido deve resolver, o mais rapido possível, a questão da liderança. A cada dia que passa com Albuquerque o partido perde votos e numa primeira fase quem fica penalizada é a lista candidata à Assembleia da República onde há eleições a 10 de março. Falta um mês e não há tempo para uma reposição de normalidade no PSD-M, embora o secretário-geral tenha acompanhado o candidato Pedro Coelho numa mensagem que visa reduzir os efeitos, mas todos conscientes das dificuldades para enfrentar este embate eleitoral.
Miguel Albuquerque já disse que vai sair da liderança do partido, mas primeiro ia resolver o Governo. Mas se a dissolução for mesmo a decisão de Marcelo, isso significa que o Governo de gestão, com Albuquerque poderá manter-se até 24 de março, dia a partir do qual Marcelo já pode dissolver o Parlamento Madeirense, sendo que a questão do adiamento do Orçamento Regional (era para ser discutido só em fevereiro quando o normal teria sido em dezembro) é para muitos uma falsa questão, tendo em conta que a Madeira responsabilizou o Orçamento de Estado pelo facto do Orçamento Regional ter sido adiado para fevereiro, mas foi com o mesmo Orçamento de Estado que os Açores aprovaram, a seu tempo, o seu Orçamento Regional.
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