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Ex-deputado do PSD-M diz que "ser teimoso e firme só é positivo a trazer valor"

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia

"Todos nós temos de ser capazes de perceber quando o nosso tempo acabou e quando o nosso contributo é mais negativo do que positivo".





O ex-deputado social democrata Carlos Rodrigues fez hoje uma publicação, na sua página pessoal do Facebook, na linha do que vem referindo como momento histórico para o PSD-Madeira proceder a reposicionamentos e recuperar a sua identidade, fora coligações com partidos que, em sua opinião, não constituem mais valia e andam a reboque com exigências sem sentido, como por exemplo acontece com a cedência da presidência da Assembleia ao CDS.

Na publicação de hoje, Carlos Rodrigues faz uma reflexão sobre os tempos de cada um, sobre saber sair e dar lugar a outros, saber quando se está a mais. Diz que o texto tem a ver com todas as pessoas, com todas as profissões, cargos públicos, empresas. O que assume uma curiosidade particular quando a reflexão é feita num contexto em que Miguel Albuquerque já veio dizer que não se demite face à moção de censura do CHEGA, que já tem o apoio do PS e, com isso, uma maior perspetiva de aprovação e consequente queda do Governo. "Daqui não saio, daqui ninguém me tira" é mais ou menos aquilo que Albuquerque veio dizer depois da Comissão Política Regional, que por unanimidade disse o que o líder já tinha dito ontem. Os órgãos dos partidos são assim mesmo, são pelos lideres seja como for, não sendo novidade as exposições serem acertadas antes da Comissão, que por mera formalidade aprova quase sem voz na matéria.

Carlos Rodrigues escreve que "tudo tem um princípio, um meio e um fim.

Todos nós temos de ser capazes de perceber quando o nosso tempo acabou e quando o nosso contributo é mais negativo do que positivo. Esta é a altura em que somos obrigados a dar o nosso lugar a outros.

Isto é válido para relações, profissões, cargos públicos, empresas, ou seja, em tudo.

Saber que estamos a mais e sairmos pelo nosso próprio pé é o derradeiro compromisso que fazemos para não prejudicar mais a situação em que estamos envolvidos. Ser teimoso e firme só é positivo enquanto estamos a beneficiar, a trazer valor, a acrescentar, de outra forma, é apenas um calvário e uma destruição do que foi construído, do legado que quereríamos deixar, do que nos rodeia e, em última análise, daqueles que nos acompanham e que de nós dependem.

Razão, ponderação, generosidade e sabedoria. É o que se pede, muito simples".

 
 

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