Exaltação para o PSD "ouvir": o CDS não está no Governo por favor, está por valor...

Nuno Melo, o líder nacional diz que a coligação pré eleitoral significa que o CDS "mostrou obtmra". O líder regional assume-se como o garante da estabilidade.

O CDS é o mais pequeno da coligação governativa regional mas reafirma que o Governo com o PSD fica mais estável com o seu contributo. Hoje, no Lagar, um restaurante onde a espetada "manda" em Câmara de Lobos, tanto o líder nacional como o regional relevaram, nos 49 anos do partido, o papel dos centristas no Governo da Região. "O CDS não está no Governo Regional por favor, está por valor", disse Nuno Melo, o líder nacional". Para o líder, a presença no Governo e a coligação pré eleitoral representam que o CDS "mostrou obra".

"Hoje, a pouco mais de dois meses de terminar esta legislatura, o líder regional dos centristas assegura que o CDS foi o garante da estabilidade e compromisso neste governo de coligação com o PSD, em nome do interesse das populações. Destaca que, “ao longo destes quatro anos não houve fissuras, houve coesão no seio do governo e era isso que se impunha para podermos ultrapassar uma pandemia e termos condições para superar as adversidades de uma guerra que estamos a viver na Europa”.

O responsável regional do CDS mostrou-se orgulhoso desta primeira experiência de um governo de coligação na Madeira. “Mostramos que estamos à altura, que tivemos a maturidade necessária para contornar e superar uma pandemia, sempre com sentido de serviço às populações. E fizemo-lo sem a ajuda de ninguém, apenas com os nossos recursos, com ideias e propósitos muito claros, com a coragem para tomar decisões desafiadoras, mobilizando meios absolutamente extraordinários para manter a sociedade coesa, apoiando as empresas e mantendo os postos de trabalho, e foi tudo isto que permitiu, no pós pandemia, que tivéssemos um tecido social e empresarial robusto para relançar a economia", refere uma nota do partido.

Rui Barreto assume que termina esta legislatura com um sentimento de dever cumprido, pois “colocamos sempre o interesse das populações acima do interesse partidário”. O líder regional diz sentir, também, que “estamos no caminho certo” e regozija-se por fazer parte de um partido moderado, que respeita as pessoas e valoriza o papel da família.