"A ARM, a mando do Governo Regional do PSD, desviou água das nossas redes para os municípios aderentes à ARM, deixando os nossos munícipes sem água nas torneiras".
O presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz não poupa nem o PSD nem especificamente Brício Araújo, na sequência do que afirma ser uma pressão da ARM que ditou a falta de água no concelho.
No seu habitual espaço de comentário ao domingo, no Facebook, Filipe Sousa escreve que "depois de terem literalmente fechado a torneira do fornecimento em alta em algumas localidades de Santa Cruz, para abastecerem os obedientes que entregaram a sua água à ARM, situação oportunamente denunciada por nós, eis que agora voltam à mentira de que a atual gestão na autarquia de Santa Cruz não está a investir no combate às perdas de água e renovação das rede de distribuição".
O autarca sublinha que "além de estarmos perante uma mentira, estamos também perante uma falta de vergonha sem tamanho, porque esta gente que hoje empunha esta mentira é a mesma que passou aqui três décadas a governar sem investir um cêntimo que fosse nas redes de distribuição, enquanto que o concelho crescia a olhos vistos em termos de densidade populacional, com a consequente pressão nas redes obsoletas que existiam e que agora estamos finalmente a renovar".
Filipe Sousa diz ser "chocante ver o vereador Brício, no seu exercício habitual de inverdade, a tentar manchar um investimento sério como é a renovação do nosso corpo de bombeiros, dizendo que os bombeiros foram chamados a fazer um trabalho que não é deles que foi o de fornecer água à população. Ora os bombeiros foram chamados realmente a fazer esse trabalho para minimizar o dano causado pela ARM que, a mando do Governo Regional do PSD, desviou água das nossas redes para os municípios aderentes à ARM, deixando os nossos munícipes sem água nas torneiras. Os bombeiros foram chamados a apagar o “fogo posto” por uma oposição que não olha a meios para atingir os seus fins e que, para mais, critica a falsa falta de investimento atual nas redes, ao mesmo tempo que chumba os orçamentos que permitem esse investimento.
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