Filipe Sousa acusa CNE de ser uma "polícia política"
- Henrique Correia
- 14 de set. de 2023
- 2 min de leitura
"Mais grave é envolvência dos serviços do Ministério Público nesta perseguição. Nunca aceitarei que a minha legitimidade democrática seja colocada em causa por estes agentes nomeados/indicados pelos partidos".

O presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz veio hoje a público contestar a atuação da Comissão Nacional de Eleições que comparou à "polícia política":
"É uma “polícia política” que me persegue há 10 anos e que me elegeu como principal alvo político. Paralelamente, e à semelhança dos ‘bufos da Pide, há um conjunto de informadores daquele organismo, bem pagos pelo regime político vigente, e que em todos os atos eleitorais tudo fazem para que eu suspenda a minha legitimidade democrática como presidente de Câmara e assim fique impedido de defender a população que represento e o órgão que presido. Fim assim manietado de responder a mentiras, calúnias e outras manobras.
Mais grave é envolvência dos serviços do Ministério Público nesta perseguição. Nunca aceitarei que a minha legitimidade democrática seja colocada em causa por estes agentes nomeados/indicados pelos partidos e com orientações claras para limitar a minha liberdade de expressão junto daqueles que depositaram confiança plena no nosso projeto para o Município de Santa Cruz.
Porque este é o meu sentir e a minha convicção relativamente à natureza da Comissão Nacional de Eleições, irei avançar, junto dos tribunais europeus, com uma queixa contra esta polícia política, designada neste suposto regime democrático, de CNE – Comissão Nacional de Eleições. Espero que o presidente Miguel Albuquerque, que parece também estar agora a experimentar o mesmo tipo de perseguição, tenha a coragem de se juntar a mim nesta iniciativa, tendo assim a oportunidade de fazer valer os argumentos que tem vindo a defender publicamente e que são semelhantes aos que tenho vindo a defender há 10 anos. Ou seja, que nenhum ato eleitoral tem a legitimidade de suspender a legitimidade democrática dos eleitos e muito menos de impedir que estes façam o seu trabalho em prol da população. Aliás este trabalho é o fim primeiro de existirem atos eleitorais.”
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