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Filipe Sousa: em vez da CNE garantir a transparência faz um roteiro à medida

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia


Visita dos comissários da Comissão Nacional de Eleições (CNE) à Madeira não passa de mais uma viagem principesca paga pelos impostos de todos nós.






Uma delegação da Comissão Nacional de Eleições está na Madeira para cumprir com uma formalidade que antecede o ato eleitoral de 23 de março. Sempre foi assim, continua assim, mantendo uma agenda com os principais órgãos da Autonomia. Uma visita de conforto sem ver os problemas, diz o presidente da Câmara de Santa Cruz com mandato suspenso por ser candidato pelo JPP. "CNE na Madeira: Fiscalização ou Turismo Político?:

Filipe Sousa diz que "a visita dos comissários da Comissão Nacional de Eleições (CNE) à Madeira não passa de mais uma viagem principesca paga pelos impostos de todos nós. Em vez de virem cumprir o seu papel de garantir a transparência e a equidade do processo eleitoral, escolheram um roteiro feito à medida dos poderosos da Região".

O autarca candidato refere que "o alinhamento da visita é claro e previsível: um encontro na Quinta Vigia com o presidente do Governo Regional (aquele que diariamente utiliza meios públicos ao dispor do PSD), uma passagem pela Assembleia Legislativa para conversar com o presidente do parlamento madeirense e, claro, um momento solene no Palácio de São Lourenço com o representante da República. Tudo dentro de um círculo de conforto bem protegido, onde nada de incómodo será discutido e onde as realidades mais duras da Madeira continuarão convenientemente ignoradas".

Para Filipe Sousa "se a CNE estivesse genuinamente interessada em perceber a realidade da Região, poderia começar por uma visita ao Hospital Dr. Nélio Mendonça, onde o drama das altas problemáticas continua a entupir os serviços e a comprometer o acesso aos cuidados de saúde. Poderiam também tentar entender as dificuldades da mobilidade aérea e marítima, que fazem com que viajar de e para a Madeira seja um luxo inacessível para muitos.

Seria igualmente pertinente que questionassem o governo regional sobre a exclusão dos municípios dos fundos do PRR, uma decisão que penalizou diretamente as autarquias e a população. Ou então, que analisassem o impacto das desastrosas opções de investimento feitas pelo executivo madeirense – como a absurda construção de um campo de golfe em vez do reforço do investimento na saúde e na qualidade de vida dos cidadãos".


 
 

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