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  • Foto do escritorHenrique Correia

Filipe Sousa explica opções: "Não vamos distribuir migalhas aos empresários"


"Aos empresários, tivemos e continuamos a ter apoios indiretos, isenções. Mas até mesmo estas devem ser racionais e não comprometer a nossa ação".




O presidente da Câmara de Santa Cruz lembrou hoje, no habitual "Ponto de Ordem", os 2 milhões que "o Governo Regional nos deve e retém ilegitimamente os dois milhões de euros por via do IRS, mesmo depois de decisão judicial em contrário". E diz: "O que nós não faríamos pelas pessoas com esse dinheiro".

Filipe Sousa preparou este escrito com im propósito, o de justificar as razões de a Autarquia não ter apoios diretos aos empresários do concelho, uma realidade alvo de críticas por parte da oposição.

O autarca diz ter várias razões que sustentam: essa situação. Desde logo, "os magros orçamentos municipais, todo o apoio que pudéssemos disponibilizar não faria grande diferença no tecido empresarial". Depois, "colocaria em causa aquelas que são realmente as competências do poder local, que não passam por políticas macro de apoio à economia. Essas, repito e repetirei quantas vezes forem necessárias, pertencem ao Governo. Se o Governo não consegue fazer, não pode, por razões eleitorais, fazer passar a ideia de que agora essas funções que são suas são afinal competência das autarquias. O mesmo acontece com a questão do desemprego e as políticas de emprego".

Filipe Sousa diz que "às autarquias cabe o que temos vindo a fazer: apoio direto às pessoas, às famílias, aos jovens, aos idosos. A par com investimento no nosso concelho, em áreas fulcrais como a reabilitação urbana, a eficiência energética, a recolha de resíduos, o saneamento e a renovação das redes de distribuição de água".

O presidente da Câmara reforça: "Não vamos distribuir migalhas aos empresários, não vamos comprometer a nossa ação, não vamos abandonar as pessoas. As lógicas da nossa oposição são outras e nós só podemos lamentar. Aos empresários, tivemos e continuamos a ter apoios indiretos, isenções. Mas até mesmo estas devem ser racionais e não comprometer a nossa ação".


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