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  • Foto do escritorHenrique Correia

Filipe Sousa pede a Costa radares para o Aeroporto e até admite comprá-los



O presidente da Câmara de Santa Cruz defende o fim da "guerrilha" entre governos e uma solução de consenso para tornar o Aeroporto da Madeira mais operacional



O presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz diz que os equipamentos de radar capazes de disponibilizar informações mais precisas aos pilotos sobre as condições de aterragem no Aeroporto Internacional da Madeira CR7, poderiam representar uma solução para garantir a operacionalidade mais tempo.

Esta proposta foi avançada por Filipe Sousa, o presidente da Autarquia, em carta enviada ao primeiro-ministro, depois de ter participado na primeira reunião do grupo que tem por objetivo estudar os problemas da operação aérea da Madeira.

Na carta a António Costa, o autarca lembra que esta solução "já foi em tempos defendida, sem que, contudo, nada tivesse sido concretizado, embora esteja em causa um investimento irrisórío para o Estado Português, já que estamos a falar de cerca de quatro milhões de euros"

Filipe Sousa lamenta, ainda, que "o Governo Regional opte por um clima de guerrilha constante com a República, em

vez de criar plataformas de entendimento, numa estratégia que só prejudica a Madeira e os madeirenses"

"Lamento também que da parte do Estado não tenha havido aínda a preocupação de olhar para esta Regíão como parte do território nacional, onde é preciso resolver um problema sério de mobilidade que

coloca em causa o principal setor económico da ilha e o sustento de muitas famílias".

Filipe Sousa recorda, também, que "a Madeira vive essencialmente do Turismo, setor fortemente prejudicado pela pandemia da COVID-19, o que lançou muitas famílias na miséria, colocando agregados familiares até agora com uma vida sustentada nas filas na emergência social e ajuda alimentar". Com a retoma que se prevê no fim desta pandemia, diz o autarca, "urge resolver os problemas de operacionalidade do Aeroporto da Madeira para que a recuperação do setor e de todos os setores subsidiários do turismo seja mais célere. O desejável seria que o Estado e a Região conseguissem resolver esta questão, mas se a insensibilidade política e o clima de guerrilha continuar a falar mais alto do que o interesse da Madeira, que também é interesse nacional, e a falar mais alto do que a defesa da economia e das famílias, a Câmara de Santa Cruz, como porta de entrada na Madeira e como segundo polo turístico da Região, não se importaría de chamar a si a compra dos equipamento de radar necessários. Não sei se legalmente seria uma medida que possa ser operacionalizada por uma autarquia, embora financeiramente esteja ao nosso alcance" Filipe Sousa conclui: "Não posso, contudo, deixar de alertar para a falta de sentido que é andarmos de grupo de trabalho em grupo de trabalho, de estudo em estudo, sem que nada se faça para resolver um problema com consequências catastrófícas para a economia de uma parte do território nacional e das famílias que aqui vivem"

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