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Filipe Sousa promete aos munícipes: "Não vamos ceder na gestão da água"

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 30 de jul. de 2023
  • 2 min de leitura


Filipe Sousa:"Nunca iremos entregar essa gestão ao Governo Regional"






O presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, Filipe Sousa, eleito pelo PP, partido com quem entrou em colisão esta semana, veio revelar aos munícipes, no ponto de ordem do domingo, que "está em curso uma comprovada guerra que o Governo Regional da Madeira resolveu declarar a Santa Cruz, utilizando uma poderosíssima arma: A ÁGUA POTÁVEL". Uma posição de força que o autarca compara à "ofensiva que o regime ditatorial da Rússia está a exercer sobre o regime democrático Ucraniano".

Essa ofensiva contribuiu para limitar o abastecimento de água potável em alta, desde a galeria do Porto Novo em Gaula, para o subsistema da Freguesia da Camacha. Como consequência, veio criar fortes constrangimentos no abastecimento de água potável a uma boa parte da população da Camacha, Gaula e Caniço.

Ou seja, neste momento temos um Governo que utiliza um bem essencial à sobrevivência humana, que é a água, para pressionar os atuais responsáveis autárquicos de Santa Cruz a ceder na entrega da gestão em baixa à ARM, empresa pública que parece ser mais importante do que o bem estar dÿe uma população à qual o Governo deve servir em moldes de justiça e igualdade.

Filipe Sousa garante: "Não vamos ceder, e vamos lutar com todas as nossas forças para libertar essa tirania sobre o povo de Santa Cruz. Nunca iremos permitir tais interferências e nunca iremos entregar essa gestão ao Governo Regional"

O autarca questiona: "O consumo de água aumentou 13% neste ano de 2023, o que aconteceu no Funchal, Santa Cruz e Machico. Deixo uma pergunta: porque só faltou a água e Santa Cruz? Lembro que a gestão do Município do Funchal é do PSD/CDS e que em Machico a gestão da água em baixa é feita perlo Governo Regional, através da ARM. Sendo certo que em Machico existem muito mais perdas do que em Santa Cruz".

Filipe Sousa acrescenta que o concelho está a desenvolver "um estudo/projeto sobre o comportamento das nossas redes, isto é, de todo o nosso sistema hidráulico de abastecimento de água em baixa. Este trabalho ficou concluído em maio do ano de 2018 e a partir daí iniciamos, de forma criteriosa e planeada, um conjunto de investimento num valor superior a 3 milhões de euros. Destaco aqui alguns desses investimentos.

- Combate às perdas de água na zona piloto Gaula, que permitiu uma redução de 67% do caudal mínimo noturno – passou de 60 mil m3/h para 20 mil m3/h, representando uma poupança anual de 100 mil euros;

- Renovação de várias redes nas cinco freguesias do concelho;

- Implementação de telegestão nos reservatórios de água potável;

- Criámos todas as condições para ser o município de Santa Cruz a fornecer água em baixa ao aeroporto internacional da Madeira;

- Implementação de um plano de curto prazo, com instalação e recalibração de VRP`S, em execução;

- Eliminação da totalidade da rede em fibrocimento (1,5km);

- Execução da Rede das Águas Mansas, em concurso e vai permitir reforço do abastecimento nas zonas altas de Santa Cruz e Gaula;

- Execução da rede das Figueirinhas – Camacha.


 
 
 

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