As competências que os dois investigadores adquiriram permitem-lhes avaliar dados que auxiliem na monitorização de episódios de catástrofe natural como são o caso de cheias rápidas e fogos florestais.
Uma nota do gabinete de comunicação da Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação Tecnologia e Inovação revela que "os fogos dos últimos dias no concelho da Calheta foram detetados com imagens de satélite de alta resolução (SENTINEL-2).
As imagens mostram a área afetada pelas chamas, transmitidas pelo satélite que desde julho de 2015 faz a monitorização terrestre, oceânica e atmosférica, fornecendo um conjunto de observações que já haviam sido estudadas anteriormente por investigadores da ARDITI.
"Gustavo Silva e Rui Caldeira fizeram parte de uma equipa que contou ainda com colegas espanhóis e utilizaram dados deste satélite para avaliar o impacto dos fogos de Agosto de 2016 na Madeira. Esses dados permitiram determinar a área ardida, sendo uma ferramenta científica importante para avaliar os danos causados pelo fogo", sublinha a nota.
"Para processar os dados fornecidos pelo programa Sentinel é necessária formação especializada ministrada pela Agência Espacial Europeia (ESA), uma vez que estes transportam uma gama de tecnologias, tais como radar e instrumentos de imagem multiespectrais para monitorização.
Na prática, as competências que os dois investigadores adquiriram permitem-lhes avaliar dados que auxiliem na monitorização de episódios de catástrofe natural como são o caso de cheias rápidas e fogos florestais.
O estudo feito há uns anos abordou a funcionalidade do satélite Sentinel-2 para avaliar índices de severidade de incêndios e procurou comparar dados recolhidos antes e depois dos fogos que assolaram principalmente o concelho do Funchal'.
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