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Foto do escritorHenrique Correia

Força Aérea leva Pedro Calado para Lisboa




Dois aviões militares transportaram os cerca de 130 agentes que participaram nesta operação envolvendo suspeitas sobre Miguel Albuquerque, Pedro Calado e o empresário Avelino Farinha, dono dos grupos AFA e Savoy, bem como dos dois jornais diários da Região.



Um avião da Força Aérea Portuguesa vai transportar o presidente da Câmara Municipal do Funchal para Lisboa, esta quinta-feira, na sequência da detenção no âmbito da operação levada a efeito pela Judiciária e pelo Ministério Público por suspeitas de corrupção envolvendo o presidente do Governo, o presidente da Câmara e o empresário Avelino Farinha, proprietário do grupo AFA, do grupo Savoy e dos dois jornais diários JM e Diário, também detido esta tarde. O outro detido é o responsável pelo grupo AFA Braga, Caldeira Costa.

Na operação participaram 2 Juízes de Instrução Criminal, 6 Magistrados do Ministério Público do DCIAP e 6 elementos do Núcleo de Assessoria Técnica (NAT) da Procuradoria Geral da Republica, bem como 270 investigadores criminais e peritos da Polícia Judiciária.

Os detidos serão, presentes à Autoridade Judiciária competente, no Tribunal Central de Investigação Criminal, com vista a interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação.

Recorde-se que "as diligências executadas visaram a recolha de elementos probatórios complementares, a fim de consolidar as investigações dos crimes de corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio, prevaricação, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, abuso de poderes e tráfico de influência. Nos inquéritos referenciados investigam-se factos suscetíveis de enquadrar eventuais práticas ilícitas, conexas com a adjudicação de contratos públicos de aquisição de bens e serviços, em troca de financiamento de atividade privada; suspeitas de patrocínio de atividade privada tendo por contrapartida o apoio e intervenção na adjudicação de procedimentos concursais a sociedades comerciais determinadas; a adjudicação de contratos públicos de empreitadas de obras de construção civil, em benefício ilegítimo de concretas sociedades comerciais e em prejuízo dos restantes concorrentes, com grave deturpação das regras de contratação pública, em troca do financiamento de atividade de natureza política e de despesas pessoais".


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