A denúncia é da coligação Confiança, que lembra ainda: "Em dezembro, finalmente a secretaria das Finanças reconheceu a relevância desta obra, ao firmar um contrato-programa com a CMF que anteriormente e desde 2012 não teve nenhuma abertura para realizar".
A denúncia é dos vereadores da coligação Confiança, que na última reunião de Câmara do Funchal votaram contra o financiamento da ETAR no valor de 3 milhõesde euros. O anterior presidente da Autarquia explica porquê: "No passado mês de Dezembro, finalmente a secretaria das Finanças reconheceu a relevância desta obra, ao firmar um contrato-programa com a CMF que anteriormente e desde 2012 não teve nenhuma abertura para realizar, num montante superior a 3 milhões de euros para financiamento da obra da ETAR.
Se já foi assinado um contrato-programa e o Governo cumpriu com a sua palavra, não se compreende a decisão de endividar a CMF em mais 3 milhões de euros com um empréstimo para alegadamente pagar uma obra que já tem o seu financiamento assegurado.”
Sobre a expropriação e tomada de posse administrativa, o autarca considera ser “uma aberração institucional que a CMF tenha de expropriar terrenos à Região para fazer uma obra de reconhecido interesse público nacional e regional”.
Nesta semana em que foram aprovadas três deliberações em Reunião de Câmara relativas ao projecto da recuperação e ampliação da ETAR do Funchal, a equipa da Confiança visitou o local onde será implantada a estação do tratamento primário do Lazareto, no vale da Ribeira Gonçalo Ayres, identificando os terrenos propriedade do Região Autónoma da Madeira que serão expropriados pela Câmara Municipal por um valor superior a 144 mil euros.
Os vereadores tiveram a oportunidade de recordar o historial do processo da ETAR, lembrar a parcela de financiamento conseguido através de fundos comunitários e o compromisso escrito do Governo Regional em “assumir a responsabilidade financeira exigida à Câmara Municipal do Funchal”, referindo o interior do vale da Ribeira do Lazareto como “a melhor opção”.
Na última reunião de executivo, os vereadores da Confiança votaram contra a contratação do endividamento em 3 milhões de euros num empréstimo que consideram desnecessário, abstiveram-se na expropriação por utilidade pública a terrenos do RAM e manifestaram voto favorável ao Concurso Público para Execução da Empreitada
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