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Funchal contrata guardas noturnos; câmaras de vigilância à espera do visto

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 31 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Durante a reunião com a Ministra da Administração Interna, foi discutido que a nova polícia teria mais competências do que as tradicionais polícias municipais





A Câmara Municipal do Funchal vai abrir um procedimento para a contratação de guardas noturnos em três áreas do Funchal que atualmente não têm cobertura, sobretudo nas zonas altas, revelou a presidente da Câmara Municipal do Funchal, Cristina Pedra, após o Conselho Municipal de Segurança, que, hoje, se reuniu na Sala da Assembleia Municipal.

Cristina Pedra informou que o Funchal tem neste momento seis zonas delimitadas. As zonas do centro da cidade, por serem zonas onde “há mais residências e atividade económica”, há uma “maior oferta de prestação de serviços” do guarda noturno.

Entre outros assuntos discutidos na reunião, a presidente da autarquia destacou o sistema de videovigilância com 44 câmaras, um investimento de 1,4 milhões de euros. “O contrato com a empresa vencedora do concurso público já foi assinado, mas a operação depende do visto do Tribunal de Contas. Espera-se que, assim que o visto for recebido, as câmaras sejam instaladas e estejam em funcionamento em abril ou maio do próximo ano”, salientou, realçando que este sistema tem como objetivos principais a “redução da criminalidade e a melhoria da perceção de segurança na população”, ficando a PSP com acesso exclusivo às imagens para facilitar a atuação policial em tempo real.

A Polícia Municipal do Funchal foi outro assunto abordado. Cristina Pedra deu nota que a Câmara mantém a pretensão de criar uma Polícia Municipal, que funcionaria como uma força de polícias composta por agentes formados na Escola Pública de Polícias. A autarca recordou que durante a reunião com a Ministra da Administração Interna, foi discutido que a nova polícia teria mais competências do que as tradicionais polícias municipais, incluindo poderes com um estatuto equiparado ao de Lisboa e Porto, mas com uma estrutura ainda mais robusta em termos organizacionais, dada a dificuldade de mobilidade intercontinental em situações de emergência.

 
 
 

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