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Funchal insiste que gastou pouco em viagens e JPP reage: então e os contratos?

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 1 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura


Élvio Sousa: "Se gastaram essas verbas (45 mil euros) nesse intervalo temporal, expliquem o porquê destes contratos de valores na ordem dos 300 mil euros cada (contratos de 2023)? "





A Câmara Municipal do Funchal reafirmou "as vezes que forem necessárias, que desde que entrou em funções, em outubro de 2021, e até à data de hoje, o gabinete da presidência e da vereação da Câmara Municipal do Funchal despenderam 45 mil, 62 euros e 4 cêntimos em deslocações (viagens e estadias), muito inferior (20 vezes menos) ao milhão de euros referidos pela JPP e pelo líder parlamentar, Élvio Sousa.

A Autarquia disponibiliza-se para "agendar um encontro para explicar ao Sr. Élvio Sousa a diferença entre um valor adjudicado e a sua execução efetiva e o imperativo de serem lançados novos procedimentos contratuais pela caducidade dos anteriores, algo que à partida assumiríamos que fosse do seu conhecimento".

Já Élvio Sousa reage dizendo que "vem agora, o Presidente da Câmara do Funchal, Cristina Pedra, revoltar-se contra o JPP por este denunciar na Comunicação Social a existência de quatro contratos no valor de 840 mil euros (acresce IVA) para “Aquisição de serviços de viagens aéreas e marítimas, alojamento e aluguer de viaturas para o Município do Funchal.”. Quatro contratos, entre 2021 e 2022.

Trazer à luz do dia os contratos, neste caso do Município do Funchal, provocou urticária política nos responsáveis da autarquia. Diz a senhora presidente que entre outubro de 2021 até à presente data foram gastos 45 mil euros em viagens e estadias e que as afirmações do JPP “falharam por 955 mil euros”. O facto é que estes contratos a que se refere a Presidente e denunciados pelo JPP, estão publicados no Portal Base.gov. São factos indesmentíveis. Contra factos não há argumento.

Se gastaram essas verbas (45 mil euros) nesse intervalo temporal, expliquem o porquê destes contratos de valores na ordem dos 300 mil euros cada (contratos de 2023)? Como se costuma dizer “não bate a bota com a perdigota”. Se os gastos efetivos em viagens, são os que referiu, para quê estes contratos (em 2023), em dois lotes para a WIDE TRAVEL, Lda e para a EMVIAGEM S.A, com valores de 310 e 330 mil euros, respetivamente.

 
 
 

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