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Foto do escritorHenrique Correia

Governo abre Fortim ao público depois de investir 351 mil euros



O Fortim do Faial encontra-se edificado num extremo de uma propriedade da família Catanho de Menezes.






As obras de reabilitação do edifício do Fortim do Faial estão concluídas. Um investimento de 96 mil euros que vai permitir reabrir aquele espaço ao público. Miguel Albuquerque inaugurou o espaço requalificado e disse, na sua página do Facebook, que "o Fortim será aberto ao público", sendo que está em cima da mesa a eventualidade de entradas pagas.

Esta obra "teve como objetivo a reabilitação do edificado ali existente e área envolvente, permitindo que o Fortim esteja visitável ao público com todas as condições de segurança necessárias. Desta forma, foi recuperada a cobertura e interior do edifício, assim como a muralha. A obra incluiu ainda a criação de um acesso para pessoas com mobilidade reduzida e introdução de um gradeamento no miradouro, para uma maior segurança".

O Governo Regional adquiriu o imóvel por 255.600 euros, à família proprietária.

Este fortim apresenta planta circular, possuindo no centro uma pequena edificação de planta quadrangular (casa de apoio), onde se encontra uma mostra fotográfica e documental.

O Fortim do Faial encontra-se edificado num extremo de uma propriedade da família Catanho de Menezes, que em 1996 autorizou a realização de obras, uma campanha de intervenção de conservação e restauro, que permitiu manter a originalidade das peças e imóvel, sendo então refeitas as carretas de artilharia; consolidadas as paredes e muralha; reparada a casa de apoio; e reposto o chão empedrado.

Esta campanha resultou de uma parceria entre a antiga Secretaria Regional do Turismo e Cultura e a Câmara Municipal de Santana, passando a constituir um espaço cultural, com sala de exposição permanente com fotografias e gravuras antigas do Faial e da família Catanho de Menezes, em forma de memória patrimonial, que ficou à guarda da Casa do Povo do Faial.

O Fortim do Faial foi galardoado, em 2014, pela Condé Nast Traveler de Espanha, publicação especializada em viagens, integrando os 40 mais bonitos entardeceres do mundo, sendo uma referência no roteiro histórico e cultural do Faial. Já Artur Sarmento, em 1932, afirmava que este fortim tinha perdido o seu carácter guerreiro, para ser apenas ornamental e festivo.


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