A crítica é do líder parlamentar do PS acusando o PSD de intransigência.
Miguel Albuquerque revelou que "o pastoreio ordenado é para continuar a apoiar, mas rejeita a pastorícia desregrada e sem cerca.
"O pastoreio descontrolado provoca erosão de solo e isso é perigosíssimo em termo de aluviões".
Hoje, o PS considerou que "esta intenção manifestada hoje por Miguel Albuquerque de permitir o pastoreio ordenado nas serras, alargando as áreas destinadas a este fim, de modo a prevenir e mitigar o impacto dos incêndios florestais é, no entender do PS-Madeira, o reconhecimento de que, ao longo destes anos, o Governo Regional agiu erradamente ao impedir este regime e ao recusar todas as propostas da oposição no âmbito da gestão do espaço florestal.
Como recorda o líder parlamentar socialista, foram vários os projetos apresentados pelo PS na Assembleia Legislativa da Madeira ao longo da última legislatura, entre os quais a implementação de um novo regime silvopastoril que contemplasse o regresso do gado às serras de forma orientada, como forma de preservar esta atividade e, simultaneamente, controlar as espécies infestantes altamente combustíveis, para prevenir os incêndios. Ao abrigo deste diploma, os próprios proprietários seriam pagos pela área limpa, constituindo este um modelo de serviço público devidamente remunerado. Mas, como dá conta Victor Freitas, lamentavelmente, tanto esta, como todas as restantes iniciativas propostas esbarraram na intransigência da maioria parlamentar e foram consecutivamente chumbadas
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