O Banco Internacional do Funchal Banif falido e resolvido em 2015.
O Governo da República será "obrigado" a solicitar, à Assembleia da República, uma autorização de aproximadamente 200 milhões de euros para dar continuidade ao apoio de "cinco veículos financeiros que carregam os destroços de dois bancos que já faliram há muitos anos: o Banco Português de Negócios (BPN, falido e nacionalizado em 2008) e o Banco Internacional do Funchal (Banif, falido e resolvido em 2015)", refere uma reportagem do Diário de Notícias de Lisboa.
Para o Banco que se formou na Madeira e tinha sede na Região, o Orçamento prevê "uma despesa de 61,8 milhões de euros com a Oitante, um veículo financeiro que carrega os ativos menos bons e tóxicos que o banco Santander Totta não quis comprar na altura da resolução", sublinha a mesma publicação.
O DN acrescenta que "esta sociedade tem conseguido entregar lucros ao Fundo de Resolução. Precisa, no entanto, de fundos públicos para se manter à tona, como provam os sucessivos orçamentos desde então. O OE 2025 prevê ainda gastar 32,9 milhões de euros com a Banif Imobiliária e mais um milhão de euros com a firma Banif SA. Tudo considerado dá os referidos 199,3 milhões de euros".
O Banif custou até agora 2,9 mil milhões de euros ao Estado desde que foi “resolvido”. Vai fazer dez anos.
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