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Governo recorre para evitar IMI do Aeroporto; Filipe Sousa diz: não vamos desistir

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 26 de fev. de 2023
  • 2 min de leitura


"Imoral este recurso do Governo Regional, que assim atua contra os interesses do povo deste concelho. E depois ainda nos acusam de gastar dinheiro em advogados".




O Governo Regional recorreu ao Diário para anunciar que vai recorrer da decisão do Tribunal obrigando o Aeroporto a pagar IMI à Câmara de Santa Cruz. O entendimento do Executivo de Albuquerque é o de que não há lugar a qualquer pagamento.

Hoje, no ponto de ordem habitual de domingo, o presidente da Câmara santacruzense já reagiu dizendo que não vai desistir:

"Não vamos desistir na certeza de que a razão e a justiça desta nossa luta são legítimas, porque pugnamos pelos interesses deste concelho e de quem aqui vive. Isto ao contrário do que fazem outros, que têm vindo a público defender os interesses dos grupos económicos que hoje gerem os aeroportos, em prejuízo das pessoas que trabalham e que cumprem com as suas obrigações de contribuintes. A esses ninguém vem defender com isenções ou descidas de impostos.

É imoral a atitude de quem assim atua na defesa de grupos empresariais e em prejuízo do povo, mas, mais imoral ainda, é ver deputados, que são simultaneamente vereadores em Santa Cruz, agirem da mesma forma. Gente, como o Dr. Brício Araújo, que coloca a mão no peito como sendo defensor desta terra, mas, à primeira oportunidade, coloca-se do lado dos grandes grupos económicos e do Governo Regional em vez de defender aqueles que o elegeram.

Imoral é também este recurso do Governo Regional, que assim atua contra os interesses do povo deste concelho. E depois ainda nos acusam de gastar dinheiro em advogados. Só que gastamos para defender Santa Cruz, enquanto que o Governo Regional vai gastar para defender não a infraestrutura que dizem ser da Região e portanto isenta de IMI, mas sim os grupos que a gerem neste momento, que fazem lucro e negócio e que, ao contrário de quem trabalha honestamente, têm benesses e isenções que estão vedadas ao comum dos mortais.


 
 
 

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