Élvio responde ao governante sobre "assassinatos políticos": "Deve ter memória curta, da folha que fizeram ao tio Alberto!"
Humberto Vasconcelos foi a Gaula, o bastião do Juntos Pelo Povo, fazer uma "provocação" com o recente atrito entre os irmãos Filipe e Élvio Sousa, que terminou com a demissão do lider do partido e também presidente da Câmarade Santa Cruz. Foi no encerramento da Festa da Amora, uma iniciativa da Junta de Freguesia de Gaula, que decorreu no adro da Igreja Paroquial da Achada.
O secretário regional da Agricultura comparou com a narrativa de Abel e Caim, filhos de Adão e Eva, naquele que é apontado como o primeiro assassinato da humanidade. Abel era pastor de ovelhas e Caim lavrador.
"Em determinada ocasião, Caim e Abel apresentaram ofertas a Deus. Caim apresentou alguns frutos do solo e Abel ofereceu as primícias e a gordura de seu rebanho. A oferta de Abel teria agradado a Deus, enquanto que a de Caim não, caindo-lhe o semblante. Deus diz a Caim, após ver seu semblante caído por ter sua oferta rejeitada: "se procederes bem, não é certo que serás aceito?" (Gn 4.7).
Possesso por ciúme, Caim armou uma emboscada a seu irmão. Sugeriu a Abel que ambos fossem ao campo e, lá chegando, Caim matou seu irmão".
Pois bem, Humberto Vasconcelos utilizou esta história que consta da Bíblia para fazer uma alusão a Filipe e Élvio, sendo que este último já veio responder sublinhando que esta posição do governante teve "mão de algumas toupeiras que já viraram a carapuça, e de alguns DDT- Donos Disto Tudo que compraram diários regionais".
Élvio Sousa considera que "Humberto, com uma ajudinha de assessores e técnicos especialistas no maldizer, referiu-se às invejas, aos ciúmes, e aos “assassinatos políticos”. Deve ter memória curta, da folha que fizeram ao tio Alberto!"
Revela o cabeça-de-lista do JPP que "julgando, talvez, retirar dividendos com a coisa, houve alguém que gritou da assistência, dizendo-lhe em voz alta que aquilo” era uma sessão solene, e não um comício”.
O candidato prossegue: "O senhor secretário citou a história do agricultor e pastor de ovelhas do Caim e Abel, de invejas e ciúmes, mas esqueceu-se falar da escravatura a que muitos agricultores estão vetados há dezenas de anos. Escravos que trabalham de sol a sol e que recebem pela uva o mesmo preço de há 30 anos, pela banana muito menos do que há 15 anos, e pelos escravos que receberem a miséria de apenas 340 euros por uma tonelada de cana-de-açúcar, quando o produto final aumentou 40%.
Para não falar dos pastores de ovelhas que foram obrigados a tirar o gado à força das serras da Madeira, sem uma alternativa de autossuficiência. Tudo para fazer a vontade dos DDT e dos monopólios.
Quanto é que Albuquerque e Humberto deve aos agricultures? Só um exemplo. De 18 milhões que a Gesba vende de banana do suor do trabalho dos "escravos", a Gesba "come" mais de 12 milhões, e só entrega 6 milhões aos 3 mil agricultores da banana".
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