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Igreja "magoada" com os 4 milhões para o palco do Papa vai ver onde pode cortar

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia

D. Américo Aguiar promete sentar-se com a Câmara de Lisboa para avaliar custos e alterar o que for da responsabilidade da Igreja.




"Confesso que o número do palco para a vinda do Papa para as Jornadas da Juventude, envolvendo 4 milhões, é um número que magoa". Por isso, a Igreja promete sentar-se com a Câmara de Lisboa para ver onde pode cortar nos custos.

Esta posição foi transmitida por D. Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, na sequência da polémica construção do palco e os custos apontados que contrariam os alertas do Papa Francisco relativamente a gastos.

D. Américo Aguiar falou hoje aos jornalistas sobre o palco de 4 milhões para a vinda do Papa Francisco a Portugal, em agosto, por ocasião das Jornadas Mundiais da Juventude, esclarecendo que a Igreja pede, aos jornalistas, que nunca desistam do escrutínio.

D. Américo diz que desde meados de 2019 existiram vários percalços, desde a pandemia às alterações nos órgãos autárquicos, resultado das eleições. O nosso objetivo é fazer bem e temos tentado não repetir erros da organização anterior das Jornadas, no Panamá, precisamente para avaliar todos os pormenores. Nunca tivemos, em Portugal, um acontecimento com a dimensão das Jornadas da Juventude. Não é fácil prevermos e lidar com a incerteza do número de pessoas envolvidas. É esta grandeza que nos tem esmagado. Julgo que falamos de 1 milhão de jovens na cidade, no País, durante uma semana. Se falarmos da missa final, esse número será superior. E ainda não conseguimos fechar o orçamento.

A requalificação de Loures e a sua zona marítima foi uma escolha conjunta, que implicava a recuperação do espaço que ficasse para o futuro com o pretexto das Jornadas da Juventude. E trabalhámos para isso conscientes do ónus suplementar. Relativamente ao palco, houve a ideia de uma estrutura que correspondesse às Jornadas, com base em experiências internacionais anteriores. No Parque Tejo, a Câmara de Lisboa, e bem, achou bem fazer um palco que ficará para o futuro, não será construído apenas para este acontecimento. E quando fomos trabalhando no palco, o nosso papel foi pedir às autoridades os requisitos. A forma como se faz o palco não nos preocupa, o que nos preocupa são os requisitos. Mas a estrutura apresentada corresponde, embora a Santa Sé ainda não tenha validado.


 
 

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