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  • Foto do escritorHenrique Correia

Imobiliário deu 841 milhões de negócio em 2022 na Madeira


Pedro Fino: "Não podemos fazer uma política habitacional de costas voltadas para os proprietários".





O secretário regional de Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino, participou, esta quinta-feira, no evento ‘A Marca Pessoal no Setor Imobiliário’, promovido pela Century 21 Portugal, que se encontra a decorrer no Museu da Eletricidade – Casa da Luz.

Pedro Fino revelou que “no setor imobiliário, o volume de negócios, no ano 2022, foi de 841 milhões de euros e este valor demonstra a importância que este setor tem para a economia da Região”, começou por referir, considerando-o, assim, “preponderante para o PIB da Região, na criação de riqueza e na criação de emprego”.

Quando questionado sobre quais as vantagens de investir na Madeira, apontou que, a par das caraterísticas únicas que fazem da Madeira, consecutivamente, o melhor destino insular do mundo, a “estabilidade política e governativa também é muito importante, já que tem permitido um desenvolvimento sustentável”. “Temos uma Região muito desenvolvida, com um bom sistema de saúde e educação, boas infraestruturas, é segura, o que a torna definitivamente atrativa para residir”, salientou.

Pedro Fino sublinhou que as atividades económicas mais preponderantes na Região têm sido o setor imobiliário, o turismo e as áreas de investigação e tecnologias e explicou porquê. “Pela primeira vez na história de uma região ultraperiférica e insular, o mar não é um obstáculo, ou seja, com boas ligações de dados podemos trabalhar a partir daqui para todo o mundo e, exemplo disso, são os nómadas digitais, que ganharam grande impulso na altura da pandemia”, apontou.

Quanto ao pacote de medidas do Governo central ‘Mais Habitação’, defendeu que se trata de um “programa muito extremista e que nada de bom vai trazer para resolver o problema deste setor”. “Não podemos fazer uma política habitacional de costas voltadas para os proprietários, atentando contra a propriedade privada e condicionando o investimento estrangeiro”, referiu. “Os privados são detentores, no país, de 98% do parque habitacional e, por isso, têm de fazer parte da solução”, constatou, vincando que “estamos todos convocados para a resolução deste problema, as entidades públicas, privados, setor cooperativo e sociedade em geral”.

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