A chegada do Papa Francisco está marcada para esta quarta-feira.
Poucos poderão ficar indiferentes ao que está a acontecer com a mobilização em volta das Jornadas Mundiais da Juventude. Podemos não ser católicos praticantes de ir à missa, apesar da maioria de formação católica, mas jamais poderemos ignorar esta capacidade de mobilizar os jovens, de todo o mundo, à volta de um objetivo que não passa pelos concertos e pelos grandes artistas.
Hoje, Portugal está no mundo, o mundo está em Portugal, sendo arrepiante a moldura humana no Parque Eduardo VII um recinto enorme e, mesmo assim, cheio. Uma preparação para a chegada do Papa Francisco, marcada para esta quarta-feira.
Claro que a liberdade de expressão, felizmente possível, pode questionar os custos, uma certa ostentação em contraponto com as dificuldades do povo, a cobertura mediática que monopoliza as televisões. Mas mesmo assim, a mobilização, o momento, a fé que se respeita quem tem, tudo isso, mas sobretudo pela mobilização de milhões de jovens num mundo onde é cada vez mais difícil mobilizar a juventude para causas. E as Jornadas deram isso, nem que seja por isso vale a pena.
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