Secretário diz que a coordenação nos recentes incêndios "correu muito bem".
O secretário regional da Saúde e Proteção Civil foi à comissão parlamentar de inquérito sobre o “Apuramento de responsabilidades políticas no combate aos incêndios ocorridos entre o dia 14 e 26 de agosto”, dizer que “nunca foi recusada qualquer ajuda de Lisboa, uma vez que, desde o dia 14 de agosto, quando começaram os incêndios, esteve sempre em contacto com a autoridade nacional de emergência, com o secretário de Estado da tutela e com os seus homólogos dos Açores. O pedido de ajuda foi deita quando foi considerado necessário.”
Confrontado sobre o facto de estar em período de férias, deixou claro que a coordenação da proteção civil estava assegurada e que funcionou. "Não somos nós governantes que apagamos os fogos, nós coordenamos as respostas através da comunicação, sempre que for necessário, e isso correu muito bem, funcionou", afirmou.
Pedro Ramos esclareceu que "Nunca falei com a ministra da Administração Interna". O Secretário Regional reiterou que “desde o primeiro dia dos incêndios estive em contacto permanente com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, com o Governo da República e dos Açores.”
O pedido de ajuda, “nunca foi rejeitado, apenas terá sido dito, que seria feito quando fosse considerado necessário.”
Relativamente ao facto de a Madeira não fazer parte do plano nacional de combate a incêndios, explanou que a Região "nunca foi tida nem achada no plano, a Madeira nunca foi convidada a participar.”
“Não tentamos minimizar os efeitos do incêndio. Perante condições de exceção, há esse dever de transmitir serenidade à população e explicar aquilo que vai sendo feito”, explanou o Secretário Regional”, confirmou.
Garantiu que não foi imposta qualquer limitação à ação dos jornalistas, mas partilhou não ter apreciado atitudes como a de um canal televiso e que estava a dar uma entrevista em direto a partir do serviço regional de Proteção Civil, e estar escrito, no canto superior, que era a partir do Porto Santo”.
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