As declarações são do professor e investigador Raimundo Quintal que partilhou um texto do antigo presidente do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza Miguel Sequeira a propósito do que estão a fazer a este jardim.
O antigo presidente do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza Miguel Sequeira fez uma publicação, na sua página da rede social Facebook, onde critica o que diz ser "a
destruição do único espaço verde do tecnopolo", considerando "uma vergonha, ainda mais triste por ser um processo liderado por quem tem obrigações sérias com o ambiente".
Miguel Sequeira diz que "a universidade perde um jardim mal amado mas com uma enorme diversidade de árvores importantes, algumas únicas. Foi estudado em tempos por Raimundo Quintal. Basta procurar pois o estudo está disponível".
E foi o próprio Raimundo Quintal, professor, investigador e figura desde sempre ligada às questões ambientais, quem partilhou a posição de Miguel Sequeira reavivando memórias:
"]No JARDIM DA UNIVERSIDADE DA MADEIRA inventariei, em 2005, um riquíssimo património florístico. As suas plantas pertenciam a 124 famílias, 378 géneros, 518 espécies, 11 subespécies, 8 variedades e 16 híbridos.
Ao longo de duas décadas, variadas vezes, alertei a sociedade madeirense para o propositado abandono daquele espaço verde, que tinha sido criteriosamente plantado e que deveria ser transformado num JARDIM BOTÂNICO UNIVERSITÁRIO.
A indiferença, o desleixo e a falta de vergonha coligaram-se para dar cabo do JARDIM DA UNIVERSIDADE /TECNOPÓLO.
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