José Manuel Rodrigues chegou a acordo com Albuquerque para a presidência da Assembleia. Mas haverá alguns "cadernos de encargos" pendentes.
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O processo de indigitação do próximo presidente do Governo Regional só deverá estar fechado no início da próxima semana, um figurino dificultado pelas negociações que decorrem no sentido de ser encontrada uma solução de Governo para a Região com base nos resultados eleitorais que deram a vitória ao PSD, mas não garantem a maioria absoluta parlamentar de 24 deputados entre 47 eleitos. O PSD elegeu 19.
Depois do anúncio conjunto de PS e JPP, relativamente à formalização de um acordo de princípio para uma solução alternativa, que passava pela negociações com outros partidos (impossível de acontecer sem o CHEGA), o PSD foi também para o terreno explorar possibilidades e já terá chegado a acordo com o líder do CDS José Manuel Rodrigues para um apoio de incidência parlamentar, o que não sendo suficiente para a maioria de 24, permite a Miguel Albuquerque passar para 21 deputados e chegar ao Representante numa melhor posição para ser indigitado.
Apesar de ter passado uma campanha a "bater" no PSD e a responsabiliza-lo pela "política má" do Governo PSD/CDS, apontando os níveis de pobreza e o crescimento económico que não foi acompanhado peko social, José Manuel Rodrigues "vestiu" o seu "melhor fato", o da negociação, sendo que várias fontes adiantam que além da Presidência da Assembleia, terá levado a Albuquerque alguns "cadernos de encargos" para resolver neste "negócio".
Tudo indica que o Representante estará em condições de indigitar Miguel Albuquerque a formar um governo minoritário, mas agora com uma "almofada" parlamentar do CDS. O que não resolvendo a estabilidade, permite a Ireneu Barreto indicar o nome pelo vencedor das eleições na ausência de um apoio formal com base nos 24 deputados por parte da solução alternativa do PS/JPP.
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