Procedeu-se ainda ao arresto judicial de cerca de 50 viaturas, 47 propriedades e cerca de 600 contas bancárias nacionais.

Uma operação policial para cumprimento de mandados de detenção e de buscas domiciliárias e não domiciliárias, pela presumível prática dos crimes de associação criminosa, fraude fiscal e branqueamento, passou pelo Funchal.
Esta operação da PJ, através da Diretoria do Norte, no âmbito de um inquérito titulado pela EPPO – Procuradoria Europeia – Delegação do Porto, "enquadra-se no âmbito de uma operação de grande amplitude, com realização de diligências de recolha de prova na Alemanha, França, Itália, Espanha, Bélgica, Países-Baixos, Luxemburgo, República Checa, Hungria, Grécia, Roménia, Eslováquia, Grécia, Áustria, Lituânia e Chipre".
"Em causa estarão transações fraudulentas superiores a 2.2 mil milhões de euros.
Na sequência das cerca de 100 buscas domiciliárias e não domiciliárias, realizadas nos concelhos do Porto, Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Braga, Guimarães, Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Coimbra, Figueira da Foz, Lisboa, Corroios, Vila Franca de Xira, Sintra e Funchal, foram detidos catorze indivíduos ligados a esta organização de carácter e dimensão transnacional, que se encontravam em território nacional".
A operação policial envolveu cerca de 250 elementos da Polícia Judiciária de diversos departamentos, bem como 35 elementos da Administração Tributária, tendo participado um magistrado judicial e o Procurador Europeu e dois Procuradores Europeus Delegados Portugueses.
No decurso da operação policial foram apreendidas viaturas automóveis e outros bens de luxo, material informático, dinheiro em montante valor superior a dois milhões de euros, bem como documentação diversa relativa à prática dos factos.
Procedeu-se ainda ao arresto judicial de cerca de 50 viaturas, 47 propriedades e cerca de 600 contas bancárias nacionais.
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