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  • Foto do escritorHenrique Correia

Ireneu põe o foco nos "novos" problemas: saída de jovens, turismo de massas...



Representante põe o "dedo na ferida" depois do presidente da Assembleia ter feito alertas no Dia da Região também sobre os jovens e a "asfixia" da classe média.




T1 de luxo no Funchal com nova baixa de preço: era 600 mil passou qualquer coisa perto dos 400 mil. Um luxo até para o meio luxo. Outro T1 a 395 mil, outro a 450 mil. Estas casas não são para jovens, pelo menos os nossos jovens, licenciados, que procuram constituir família. Não só não podem pagar a prestação como nem têm os 10% que hoje se pede para a compra. Um estudo revela que 3.573 euros é o salário mensal necessário para comprar uma casa na Madeira. Solução: esperar por uma "casa do Governo", assim se identificam os projetos a custos controlados com 600 habitações, uma pré inscrição, um regime de atribuição que "despe" a vida das pessoas pelas regras normais a cumprir. E

nas periferias porque o centro do Funchal é um luxo para o luxo.

Outra solução: sair da Madeira. O que não é problema, diz o presidente do Governo, uma vez que o novo oásis do desenvolvimento, o digital, pode nem ter madeirenses na Madeira, mas a Madeira fica mais perto do mundo. É verdade, a visão não está errada do ponto de vista dos modelos alternativas de desenvolvimento, de estarmos abertos ao mundo sem a visão única redutora da ilha, mas é preciso tratar da parte que pode não meter euros, empresários, negócios, mas mete pessoas durante todo o tempo e não somente em períodos eleitorais.

Nestes últimos dias, duas figuras que ocupam cargos de topo na Região, o Representante da República e o presidente da Assembleia Regional, aproveitaram o Dia da Região para exteriorizarem os seus "medos", talvez "receios" para retirar a carga da palavra "medos". E incidindo precisamente no futuro dos jovens, na asfixia da classe média e no turismo de massas como regra numa Região que sempre promou pela qualidade turística.

Ireneu Barreto, o Representante, fez declarações ao JM onde manifesta o tal receio sobre a fixação dos jovens na Região, no financiamento frágil da Universidade da Madeira e sobre a eventualidade da massificação do turismo, esperando que essa não seja a regra mas a exceção trazida por um "boom" de visitas à Região.

Tanto José Manuel Rodrigues como Ireneu Barreto trouxeram ao Dia da Autonomia este novo enquadramento da vida autonómica da Região. De sucesso na construção, de sucesso na economia, de sucesso no emprego, de sucesso em quase tudo, mas de suplício para ter casa, para construir a vida com dois ordenados mínimos se o casal tiver emprego ou se for licenciado e no Governo ainda tem mais uns 400 euros em cima. Para a casa de 300/400 mil é impossível, para 200 mil é um com a casa e o outro com o resto, que leva o resto.

É esta a realidade que propomos ao "grosso" da juventude neste sucesso da Autonomia que foi importante para a Madeira e pela qual devemos lutar todos os dias.

Uma Região desenvolvida, moderna e digital para todos também dava jeito. E se reflectissemos sobre isso?


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